Café: Após dois dias de desvalorização, arábica abre com altas técnicas em Nova York
Após duas sessões de baixas, o mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta quarta-feira (29) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Neste período de entressafra, o mercado de café continua pressionando pelas condições do tempo nas áreas de produção no Brasil.
As chuvas do início do ano foram positivas para o desenvolvimento da safra, e apesar de quantidade de frutos por roseta ser menor, o volume de água deve favorecer o rendimento da safra. Sem grandes novidades, os negócios seguem travados em todas as pontas da cadeia.
Por volta das 08h58 (horário de Brasília), maio/23 tinha alta de 30 pontos, negociado por 174,05 cents/lbp, julho/23 tinha valorização de 20 pontos, cotado por 173,20 cents/lbp, setembro/23 tinha valorização de 15 pontos, cotado por 171,80 cents/lbp e dezembro/23 tinha alta de 25 pontos, valendo 170,50 cents/lbp.
Em Londres, o conilon também abriu com estabilidade. Maio/23 era negociado por US$ 2185, sem variações, julho/23 tinha alta de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 2147, setembro/23 tinha valorização de US$ 17 por tonelada, negociado por US$ 2117 e novembro/23 tinha alta de US$ 14 por tonelada, negociado por US$ 2070.
Mercado Interno - Última sessão
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,26% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.080,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,93%, valendo R$ 1.070,00, Machado/MG teve queda de 2,27%, valendo R$ 1.075,00, Varginha/MG teve queda de 3,60%, valendo R$ 1.070,00 e Franca/SP teve queda de 2,63%, cotado por R$ 1.110,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 2,12% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.155,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,85%, cotado por R$ 1.170,00, Varginha/MG teve queda de 2,56%, negociado por R$ 1.140,00 e Campos Gerais/MG encerrou com queda de 1,68%, cotado por R$ 1.172,00.
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