Mercado reage aos números do Brasil e arábica avança mais de 1% em Nova York
O mercado futuro do café arábica voltou a operar no positivo no pregão desta sexta-feira (10) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Após os números de embarques do Brasil, no início da tarde as cotações avançavam mais de 1,63%. Os números do Cecafé confirmaram a preocupação de oferta restrita do produto.
Segundo Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé, as baixas se justificam pelo período de entressafra, o fato do Brasil não ter mais café remanescente da safra 22 e também pelos negócios travados tanto pelo lado do produtor, mas também do lado importador. Mesmo com a queda, afirma que o Brasil segue atendendo pelo menos 120 países.
Por volta das 12h37 (horário de Brasília), maio/23 tinha alta de 275 pontos, negociado por 177,65 cents/lbp, julho/23 tinha alta de 250 pontos, negociado por 177,10 cents/lbp, setembro/23 avançava 240 pontos, valendo 175,50 cents/lbp e dezembro/23 tinha alta de 255 pontos, valendo 174 cents/lbp.
A tendência de volatilidade acentuada continua, de acordo com analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas. Até pelo menos a entrada da safra brasileira, não há sinalização de mudanças significativas no ritmo de negociação para o mercado de café.
No financeiro, o dólar avançava 0,43% as 12h46 (horário de Brasília), negociado por R$ 5,16 na venda. "O dólar subia acentuadamente frente ao real nesta sexta-feira, recuperando terreno após forte baixa no começo na semana, com investidores digerindo um relatório de emprego misto dos Estados Unidos e monitorando o noticiário envolvendo o novo arcabouço fiscal do Brasil", destacou a análise da Reuters.
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