Apesar da baixa das últimas sessões, arábica avançou 1,08% no acumulado semanal em NY

Publicado em 24/02/2023 16:45
Negócios travados e preocupação com o Brasil limitam quedas mais significativas

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O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta sexta-feira (24) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Maio/23 teve queda de 200 pontos, negociado por 187,70 cents/lbp, julho/23 teve queda de 210 pontos, valendo 186 cents/lbp, setembro/23 registrou queda de 220 pontos, valendo 183,75 cents/lbp e dezembro/23 teve queda de 215 pontos, valendo 181,65 cents/lbp. 

Em Londres, o conilon também teve um dia de desvalorização. Maio/23 teve baixa de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 2151, julho/23 teve queda de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 2137, setembro/23 teve desvalorização de US$ 14 por tonelada, negociado por US$ 2114 e novembro/23 teve baixa de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 2082. 

Apesar da baixa de hoje, o contrato referência encerrou a semana com acumulado de 1,08% em Nova York. Em Londres, para o conilon o acumulado na semana foi ainda mais expressivo, de 2,53% no período. 

Sem grandes novidades, a semana foi marcada por muita volatilidade nos preços de café. A comercialização segue lenta e as chuvas nas principais áreas de produção do Brasil preocupam o setor em relação aos tratos culturais. 

Segundo a Fundação Procafé, em entrevista ao Notícias Agrícolas, nas áreas de arábica o volume de fato ficou acima da média nos dois primeiros meses do ano, mas ainda não cessam as preocupações para 2024. Nos últimos dois anos, o corte na chuva aconteceu em março e o retorno apenas em outubro, esse é o cenário que ainda preocupa a Fundação Procafé. O mês de março será determinante para os próximos anos de produção. 

Para os próximos meses, o Itaú BBA, o preço do café poderá ser sustentado até a entrada da nova safra, mas destaca que três importantes elos do mercado serão determinantes: exportação, as chuvas das últimas semanas e a comercialização que segue lenta. 

O banco afirma que a disponibilidade de café continuará apertada no curto prazo, e com isso, a dinâmica das exportações do Brasil nos próximos meses será um importante balizador do mercado. No mês passado, o volume embarcado pelo Brasil já ficou abaixo de 3 milhões de sacas, chamando atenção do mercado. 

No Brasil, o físico acompanhou e também encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,86% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.150,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,87%, valendo R$ 1.140,00, Machado/MG teve queda de 0,86%, negociado por R$ 1.150,00. 

O tipo cereja descascado teve queda de 0,80% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.234,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,80%, negociado por R$ 1.240,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 0,40%, valendo R$ 1.242,00.  

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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