Sem novidades, mas com ajustes, arábica tem dia de desvalorização em Nova York
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quinta-feira (23) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Maio/23 teve queda de 365 pontos, valendo 189,70 cents/lbp, julho/23 tinha queda de 360 pontos, valendo 188,10 cents/lbp, setembro/23 tinha baixa de 355 pontos, cotado por 185,95 cents/lbp e dezembro/23 tinha queda de 360 pontos, valendo 183,80 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café conilon também encerrou com desvalorização. Maio/23 teve baixa de US$ 44 por tonelada, negociado por US$ 2161, julho/23 teve queda de US$ 38 por tonelada, negociado por US$ 2150, setembro/23 teve queda de US$ 34 por tonelada, valendo US$ 2128 e novembro/23 teve baixa de US$ 32 por tonelada, valendo US$ 2096.
O mercado teve um dia de baixa significativa, mas sem nenhuma grande novidade no mercado. O café há alguns dias registravas altas em Nova York e hoje realizou lucros e ajustes nos preços. O produtor, por sua vez, continua vendendo a safra de forma mais lenta do que em anos anteriores, além de monitorar o impacto das chuvas das últimas semanas nas principais áreas de produção do país.
"Interesses de curto prazo de especuladores e fundos explicam o sobe e desce forte e rápido", manteve a análise do Escritório Carvalhaes.
Na análise do Itaú BBA, para os próximos meses que o preço do café poderá ser sustentado até a entrada da nova safra, mas destaca que três importantes elos do mercado serão determinantes: exportação, as chuvas das últimas semanas e a comercialização que segue lenta.
O banco afirma que a disponibilidade de café continuará apertada no curto prazo, e com isso, a dinâmica das exportações do Brasil nos próximos meses será um importante balizador do mercado. No mês passado, o volume embarcado pelo Brasil já ficou abaixo de 3 milhões de sacas, chamando atenção do mercado.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,52% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.160,00, Machado/MG teve queda de 2,52%, valendo R$ 1.160,00, Campos Gerais/MG teve baixa de 2,08%, valendo R$ 1.177,00 e Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 1.200,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,58% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.244,00, Varginha/MG teve baixa de 3,15%, valendo R$ 1.230,00 e Campos Gerais/MG teve baixa de 1,98%, valendo R$ 1.237,00.
0 comentário
Chuvas regulares trazem expectativa de uma boa safra de café em Minas Gerais, diz presidente da Faemg
Mapa divulga marcas e lotes de café torrado desclassificados para consumo
Após fortes altas, mercado cafeeiro inicia 3ª feira (26) com ganhos moderados e realização de lucros
Café em alta: novo recorde em exportação sinaliza que mundo abraça cada vez mais os grãos de Minas
Futuros do arábica batem novo recorde contratual e mercado interno tem cotações acima de R$ 2 mil
Apesar de exportação recorde em outubro, Brasil acumula 1,7 mi de sacas de café paradas nos portos, sem embarque, em 2024