Com baixa no dólar e de olho no Brasil, café vira e volta a operar no positivo em NY
O mercado futuro do café arábica voltou a operar no positivo no pregão desta segunda-feira (13) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Além do Brasil, outras origens produtoras enfrentaram problemas climáticos nos últimos anos. O mercado também monitora as chuvas no parque cafeeiro brasileiro, que pode atrasar os tratos culturais nas lavouras.
Por volta das 13h05 (horário de Brasília), maio/23 tinha alta de 80 pontos, valendo 175,35, cents/lbp, julho/23 tinha alta de 65 pontos, cotado por 174,95 cents/lbp, setembro/23 tinha alta de 45 pontos, cotado por 173,65 cents/lbp e dezembro/23 tinha alta de 35 pontos, valendo 172,20 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o conilon opera apenas com ajustes técnicos. Maio/23 tinha alta de US$ 2 por tonelada, negociado por US$ 2041, julho/23 tinha queda de US$ 1 por tonelada, negociado por US$ 2023, setembro/23 tinha alta de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 2009 e novembro/23 tinha alta de US$ 3 por tonelada, negociado por US$ 1978.
Além da preocupação com a oferta global, o café também tem suporte na queda do dólar neste pregão. Por volta das 13h10 (horário de Brasília), a moeda registrava queda de 0,92%, negociado por R$ 5,17 na venda.
"O dólar firmava queda frente ao real em segunda-feira de agenda esvaziada, com investidores no aguardo da primeira reunião no novo governo do Conselho Monetário Nacional (CMN) e de entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em meio a especulações sobre possível alteração nas metas de inflação do país", destacou a análise do site internacional Barchart.
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