Depois de avançar mais de 5%, café arábica abre com ajustes nos preços em Nova York
O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta terça-feira (13) com ajustes para os preços após avançar mais de 5% no pregão anterior na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 08h53 (horário de Brasília), março/23 tinha queda de 45 pontos, negociado por 166,60 cents/lbp, maio/23 tinha baixa de 55 pontos, valendo 166,85 cents/lbp, julho/23 tinha queda de 15 pontos, cotado por 167,50 cents/lbp e setembro/23 tinha queda de 5 pontos, valendo 167,30 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também abriu com quedas técnicas. Março/23 tinha queda de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 1871, maio/23 tinha baixa de US$ 12 por tonelada, cotado por US$ 1842, julho/23 tinha queda de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 1818 e setembro/23 tinha baixa de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1808.
No pregão anterior, a cotação do café avançou de forma expressiva, recuperando as baixas dos últimos dias, mas ainda monitorando as condições do parque cafeeiro no Brasil. + Preocupação com oferta brasileira volta a sondar mercado e arábica avança mais de 5%
"Os cafeicultores brasileiros, que acompanham de perto o dia a dia de seus cafezais, estimam que a safra 2023 de arábica terá um volume semelhante ao da safra deste ano. Conscientes deste fato, e da forte alta dos custos de produção, não aceitam a queda dos preços nos últimos meses e permanecem fora do mercado físico, vendendo apenas o mínimo possível do que resta de seus estoques, para fazerem frente a compromissos mais próximos", afirmou a última análise do Escritório Carvalhaes.
O pregão de hoje pode refletir ainda os números de exportação do Brasil, divulgados na tarde da segunda-feira (12) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Os embarques nacionais do produto totalizaram 3,673 milhões de sacas de 60 kg em novembro, volume que implica crescimento de 14,2% em relação aos 3,216 milhões remetidos ao exterior no mesmo mês de 2021. A receita cambial saltou 39,9% no mesmo intervalo comparativo, saindo de US$ 632,5 milhões para os atuais US$ 885,2 milhões, recorde histórico para novembro.
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