Café tem dia de bastante instabilidade, mas encerra mais um pregão com valorização em Nova York
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quinta-feira (11) com mais um dia de valorização para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Setembro/22 teve alta de 350 pontos, negociado por 223,95 cents/lbp, dezembro/22 teve valorização de 390 pontos, cotado por 219,55 cents/lbp, março/23 teve alta de 405 pontos, valendo 215,15 cents/lbp e maio/23 teve alta de 400 pontos, cotado por 212,50 cents/lbp.
O mercado futuro do café arábica segue operando com muita volatilidade para os preços. Com fundamentos sólidos, como quebra na safra brasileira, problemas no fornecimento da Colômbia e queda dos estoques certificados na ICE, que nesta quinta-feira (11) caíram para uma nova baixa de 571.905 mil sacas, menor nível desde 1999.
De acordo com os dados de quinta-feira da Safras e do Mercado, os cafeicultores brasileiros colheram 89% da safra 2022/23 até 9 de agosto, um pouco abaixo da média de 91% de 5 anos, mas em linha com o nível do ano passado.
Segundo o analista da Safras, Gil Barabach até que se entenda o real da safra 22 e até mesmo os impactos do clima na produção do ano que vem, e considerando também os fatores externos, o produtor vai continuar vendo muita instabilidade no mercado de café, mas deve ficar atento as oportunidades que podem surgir no período.
Em Londres, o dia foi marcado por alta ainda mais expressiva, com avanço de mais de US$ 70 por tonelada.
Setembro/22 teve alta de US$ 71 por tonelada, valendo US$ 2216, novembro/22 teve alta de US$ 74 por tonelada, negociado por US$ 2223, janeiro/23 teve alta de US$ 73 por tonelada, negociado por US$ 2187 e março/23 teve alta de US$ 70 por tonelada, cotado por US$ 2154 e maio/23 teve alta de US$ 70 por tonelada, valendo US$ 2154.
O café conilon continua tendo suporte na oferta mais restrita do Vietnã. O Departamento Geral de Alfândegas do Vietnã informou na segunda-feira que as exportações de café do Vietnã em julho caíram -17,1% para 113.852 toneladas.
No Brasil, o mercado físico acompanhou o dia de alta e teve valorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,96% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.300,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,76%, negociado por R$ 1.330,00, Araguarí/MG avançou 1,56%, cotado por R$ 1.300,00, Varginha/MG teve alta de 1,54%, cotado por R$ 1.320,00, Campos Gerais/MG avançou 2,24%, cotado por R$ 1.370,00 e Franca/SP teve alta de 1,53%, negociado por R$ 1.330,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 1,78% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.374,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,71%, cotado por R$ 1.420,00, Varginha/MG teve valorização de 1,45%, cotado por R$ 1.400,00 e Campos Gerais/MG teve valorização de 2,14%, valendo R$ 1.430,00.
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