Após semana agitada, café corrige preços e recua mais de 2% em Nova York
O mercado futuro do café arábica, após abrir o dia com poucas variações, voltou a cair de forma mais expressiva no pregão desta terça-feira (3) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 13h20 (horário de Brasília), julho/22 tinha queda de 545 pontos, negociado por 232,80 cents/lbp, setembro/22 tinha baixa de 535 pontos, cotado por 232,90 cents/lbp, dezembro/22 tinha baixa de 530 pontos, cotado por 232,10 cents/lbp.
O mercado do café arábica corrige os preços após semana de valorização com suporte na preocupação na oferta do grão, insegurança com a aproximação do inverno no Brasil e também de olho nos impactos logísticos para a cadeia, observando guerra entre Rússia e Ucrânia, além de novos casos de Covid-19 na China.
Segundo analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas, até que se entenda o real potencial produtivo da safra brasileira e os impasses externos aos fundamentos continuarem, o mercado vai continuar apresentando volatilidade nos preços. A colheita no Brasil ainda caminha devagar, já que produtores relatam atraso na maturação dos grãos. A expectativa é que no mês de junho os trabalhos avancem nas principais áreas de produção do país.
A produção de café arábica na Colômbia continua prevista em 13 milhões de sacas de 60 quilos, de acordo com dados divulgados recentemente pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que trouxe ainda que apesar da alta nos preços do café, os produtores colombianos sentem fortemente os reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia, que inclusive completa 100 dias nesta sexta-feira (3).
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