Estoques, clima no Brasil e dia de alta no petróleo dão suporte e café encerra 3,55% de alta em NY
De olho nos estoques certificados, nas condições climáticas no Brasil e nos fatores externos, o mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (1º) com mais de 800 pontos de alta, o equivalente a 3,55%, na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Julho/22 teve alta de 820 pontos, negociado por 239,45 cents/lbp, setembro/22 teve valorização de 795 pontos, cotado por 239,40 cents/lbp, dezembro/22 teve alta de 765 pontos, negociado por 238,45 cents/lbp e março/23 avançou 755 pontos, cotado por 236,55 cents/lbp.
"Os preços do café dispararam com a preocupação de que as condições secas no Brasil possam levar a uma menor produção de café. O Climatempo nesta quarta-feira previu uma chance limitada de chuva no Brasil nos próximos dez dias", destacou a análise do site internacional Barchart.
Já com relação aos estoques certificados, foi registrada queda de 18 mil sacas, o que ajudou a dar suporte de valorização no pregão de hoje. Os problemas logísticos, covid-19 na China e a oferta mais apertada neste ano por conta da quebra no Brasil continuam no radar, dando suporte aos preços mesmo em período de colheita da safra brasileira.
A alta do petróleo nesta quarta-feira (1) também foi outro fator de alta para o café. Os ganhos chegaram a avançar 2% em meio proibição ao óleo russo pela União Europeia e o fim dos bloqueios da Covid-19 em Xangai.
"O clima no mercado de petróleo parece estar ficando cada vez mais otimista", disse à Reuters Norbert Rucker, analista da Julius Baer. "O embargo da Europa e a reabertura parcial da China estão alimentando os temores de oferta e elevando os preços do petróleo".
Em Londres, o café tipo conilon encerrou com alta de 1,42%. Julho/22 teve alta de US$ 30 por tonelada, valendo US$ 2136, setembro/22 teve valorização de US$ 29 por tonelada, negociado por US$ 2139, novembro/22 teve alta de US$ 28 por tonelada, cotado por US$ 2128 e janeiro/23 teve alta de US$ 26 por tonelada, negociado por US$ 2112.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com valorização em alguma das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura do café teve alta de 3,89% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.335,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 2,33%, valendo R$ 1.315,00, Campos Gerais/MG teve alta de 3,83%, cotado por R$ 1.355,00 e Franca/SP teve alta de 6,30%, valendo R$ 1.350,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 3,68% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.410,00, Poços de Caldas/MG registrou alta de 2,15%, negociado por R$ 1.425,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 2,93%, valendo R$ 1.405,00.
0 comentário

Após fortes quedas nas bolsas internacionais, preços do café iniciam 3ª feira (08) com ganhos moderados

Preço do café robusta fecha sessão desta 2ª feira com recuo de mais de 6% e consolida uma baixa de 4 meses em Londres

Logística é tema de debate do Cecafé com autoridades da política

Preço médio do café não torrado pelo BR exportado tem aumento de mais de 80% na primeira semana de abril/25

Oportunidade verde/amarela: Taxa de 46% para o Vietnã coloca café conilon brasileiro em um cenário de competitividade

Produção de café da Colômbia aumenta 23% em março, diz federação