Café volta a apresentar volatilidade intensa e avança mais de 800 pontos em NY
O mercado futuro do café arábica voltou a operar com mais de 3% de valorização no pregão desta quinta-feira (26) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Em dia de alta para outras commodities como por exemplo para o petróleo e soja, o produtor de café tem mais um dia intensa volatilidade nos preços.
Por volta das 12h22 (horário de Brasília), julho/22 tinha alta de 785 pontos, negociado por 224,90 cents/lbp, setembro/22 tinha alta de 780 pontos, negociado por 225,10 cents/lbp, dezembro/22 tinha alta de 755 pontos, valendo 224,55 cents/lbp e março/23 tinha valorização de 780 pontos, cotado por 223,70 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também avançava. Julho/22 tinha alta de US$ 15 por tonelada, negociado por US$ 2103, setembro/22 tinha valorização de US$ 13 por tonelada, cotado por US$ 2084, janeiro/23 tinha alta de US$ 7 por tonelada, negociado por US$ 2061 e março/23 tinha valorização de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 2054.
Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria, destaca que o mercado segue acompanhando as previsões climáticas no Brasil, afim de entender como será o processo de colheita daqui pra frente. As preocupações com a possibilidade de chuvas em áreas de São Paulo na semana que vem também rondam o mercado.
Apesar do início da colheita, ainda em ritmo lento nas principais áreas de produção, o que na teoria pressionaria os preços na Bolsa, o cafeicultor segue acompanhando volatilidade intensa no mercado. Por três dias consecutivos Nova York recuou diante da preocupação com o consumo da bebida com a guerra e os casos de Covid-19 na China, mas voltou a subir neste pregão. O analista destaca que é importante que o produtor, apesar de focado na colheita, esteja atento as boas oportunidades que têm aparecido no mercado.
Ajudando a dar suporte para o café, o petróleo WTI registrava alta de 3,63% por volta das 12h35 (horário de Brasília). "Os preços do petróleo subiram na quarta-feira, impulsionados pela escassez de oferta e porque as refinarias dos Estados Unidos levaram a atividade de processamento ao seu nível mais alto desde antes do início da pandemia de coronavírus", destacou a agência de notícias Reuters.
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