Café abre de olho no frio, nos estoques americanos e devolvendo parte dos ganhos em NY
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta terça-feira (17) monitorando as condições do frio no Brasil e devolvendo parte dos ganhos registrados na última sessão na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 09h03 (horário de Brasília), julho/22 tinha queda de 230 pontos, negociado por 222,50 cents/lbp, setembro/22 registrava queda de 250 pontos, negociado por 222,35 cents/lbp, dezembro/22 tinha baixa de 255 pontos, cotado por 221,95 cents/lbp e março/23 tinha desvalorização de 310 pontos, valendo 220,50 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon operava com estabilidade. Julho/22 tinha alta de US$ 1 por tonelada, negociado por US$ 2088, setembro/22 tinha valorização de US$ 2 por tonelada, cotado por US$ 2090, novembro/22 era negociado por US$ 2083 - sem variações e janeiro/23 tinha desvalorização de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 2075.
O cenário no Brasil é de muita atenção entre os produtores, sobretudo pela memória recente das geadas do ano passado. Existe certa unanimidade entre os meteorologistas de que o frio será intenso e com potencial para geada nas principais áreas de produção de café arábica do Brasil. De acordo com lideranças do setor no Brasil, a condição continua sendo de monitoramento, inclusive para novas negociações.
Além de acompanhar as condições climáticas no Brasil, o mercado também opera com base nos estoques americanos. Durante o pregão da segunda-feira (16), a "Green Coffee Association" divulgou hoje que os estoques americanos de café verde totalizaram 5.906.606 em 30 de abril de 2022. Alta de 86.308 sacas em relação às 5.820.298 sacas existentes em 31 de março de 2022. Em contrapartida, os estoques na ICE caíram 3.170 sacas na sexta-feira. Encerraram a semana em 1.114.549 sacas. Há um ano eram de 2.018.710 sacas, caindo neste período 904.161 sacas, conforme dados publicados pelo Escritório Carvalhaes.
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