Monitorando clima no Brasil, Nova York encerra com 10,90% de alta e Londres acompanha
A semana começou com muita tensão para o mercado futuro do café arábica com o setor cafeeiro monitorando o frio no Brasil. Os contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US) avançaram mais de mil pontos e encerraram o dia acima dos 220 centavos de dólar por libra-peso no exterior.
Julho/22 teve alta de 1090 pontos, negociado por 224,80 cents/lbp, setembro/22 registrou alta de 1080 pontos, cotado por 224,85 cents/lbp, dezembro/22 teve valorização de 1065 pontos, cotado por 224,50 cents/lbp e março/23 teve valorização de 1040 pontos, valendo 223,60 cents/lbp.
Leia mais:
+ Frio entra no Brasil e café volta a subir mais de mil pontos em Nova York; Londres acompanha
+ Massa de ar frio já entrou no Brasil e próxima madrugada pode ter geada ampla e moderada no PR
"Os riscos crescentes de geadas no Brasil que podem prejudicar a safra de café do país impulsionaram os preços na segunda-feira. A Climatempo disse na segunda-feira que uma frente fria nesta quarta-feira avançará para Minas Gerais, potencialmente produzindo geadas e prejudicando as lavouras de café arábica na região", destacou a análise do site internacional Barchart.
O cenário no Brasil é de muita atenção entre os produtores, sobretudo pela memória recente das geadas do ano passado. Existe certa unanimidade entre os meteorologistas de que o frio será intenso e com potencial para geada nas principais áreas de produção de café arábica do Brasil. De acordo com lideranças do setor no Brasil, a condição continua sendo de monitoramento, inclusive para novas negociações.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também avançou nesta segunda. Julho/22 teve alta de US$ 47 por tonelada, negociada por US$ 2087, setembro/22 teve valorização de US$ 45 por tonelada, cotado por US$ 2088, novembro/22 registrou alta de US$ 43 por tonelada, negociado por US$ 2083 e janeiro/23 teve alta de US$ 43 por tonelada, valendo US$ 2076.
A análise destaca ainda que a preocupação com a menor oferta de café conilon do Vietnã também ajudou a dar suporte nos preços. "A Associação de Café e Cacau do Vietnã alertou na quarta-feira passada que os altos preços dos fertilizantes podem forçar os cafeicultores a reduzir o uso de fertilizantes, o que pode levar a uma queda de 10% na produção de café na próxima temporada", acrescenta o Barchart.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e também teve um dia de valorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 3,94% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.320,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 5,47%, cotado por R$ 1.350,00, Patrocínio/MG teve valorização de 2,72%, valendo R$ 1.320,00, Varginha/MG registrou alta de 2,33%, cotado por R$ 1.320,00, Campos Gerais/MG avançou de 3,91%, negociado por R$ 1.330,00 e Franca/SP teve alta de 4,72%, negociado por R$ 1.330,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 3,79% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.370,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 5,04%, valendo R$ 1.460,00, Patrocínio/MG teve alta de 2,65%, cotado por R$ 1.355,00, Varginha/MG registrou alta de 1,48%, valendo R$ 1.370,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 3,73%, valendo R$ 1.390,00.
0 comentário
Região do Cerrado Mineiro avança no mercado global com leilão virtual
Com a presença de toda a cadeia produtiva, Semana Internacional do Café discute sobre os avanços e desafios da cafeicultura global
Em ano desafiador para a cafeicultura, preços firmes e consumo aquecido abrem oportunidades para o setor
Mercado cafeeiro trabalha com preços mistos no início da tarde desta 5ª feira (21)
Cooabriel fala sobre a expectativa da safra do café conilon para o Espírito Santo e Bahia
Café Produtor de Água: em visita à Cooabriel, presidente do CNC anuncia implantação do projeto no ES