Café tem mais um dia de pressão com preocupação na demanda e encerra NY com baixas
O mercado futuro do café arábica encerrou mais um pregão com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Julho/22 teve queda de 225 pontos, negociado por 219,45 cents/lbp, setembro/22 registrou baixa de 215 pontos, valendo 219,55 cents/lbp, dezembro/22 teve queda de 205 pontos, cotado por 219,10 cents/lbp e março/23 teve baixa de 200 pontos, valendo 218,05 cents/lbp.
"Os preços do café na quarta-feira se estabilizaram mistos, com o arábica caindo para uma baixa de 3 semanas. Os fatores de baixa incluíram preocupações com a demanda e um aumento na oferta", destacou a análise do site internacional Barchart.
O preço do café continua sendo a pressão da guerra entre Rússia e Ucrânia. Os dois países juntos consomem em média 6 milhões de sacas e sem o cessar-fogo, o mercado se preocupa com a o consumo da bebida. No Brasil, o produtor tem cautela, aguardando o início da colheita e quase não participa do mercado nesta semana. Outro fato de pressão é a recuperação dos estoques de café verde nos Estados Unidos.
Em Londres, o café tipo conilon teve um dia de ajustes técnicos. Julho/22 teve alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2092, setembro/22 registrou valorização de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2099, novembro/22 teve alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2104 e janeiro/23 teve valorização de US$ 4 por tonelada, negociado por US$ 2103.
No Brasil, o mercado voltou a acompanhar o exterior e também encerrou o dia com desvalorização. O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,82%, negociado por R$ 1.210,00, Araguarí/MG teve baixa de 1,65%, valendo R$ 1.190,00, Varginha/MG teve queda de 2,40%, valendo R$ 1.220,00 e Franca/SP teve baixa de 2,42%, valendo R$ 1.210,00.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,75 em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.320,00, Varginha/MG teve queda de 3,76%, negociado por R$ 1.280,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.280,00.
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