Após valorização, café abre apenas com ajustes nesta 3ª feira em NY e Londres

O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta terça-feira (12) com estabilidade para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). No último pregão os contratos avançaram diante da preocupação de oferta mais restrita e com operadores de olho nas chuvas no Brasil. "Os fundamentos do mercado físico permanecem os mesmos. Os rápidos movimentos de sobe e desce na ICE em NY refletem interesses de curto prazo de fundos e especuladores", destaca a última análise do Escritório Carvalhaes. 

Por volta das 08h34 (horário de Brasília), maio/22 tinha queda de 10 pontos, negociado por 236,60 cents/lbp, julho/22 tinha queda de 15 pontos, valendo 236,40 cents/lbp, setembro/22 tinha baixa de 5 pontos, negociado por 235,95 cents/lbp e dezembro/22 tinha desvalorização de 15 pontos, sendo negociado por 234,30 cents/lbpp. 

Na Bolsa de Londres o café tipo conilon também operava com estabilidade pela manhã. Maio/22 tinha alta de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2110, julho/22 tinha alta de US$ 7 por tonelada, negociado por US$ 2124, setembro/22 tinha alta de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 2123 e novembro/22 tinha alta de US$ 10 por tonelada, cotado por US$ 2121. 

As cotações operam com estabilidade após o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) divulgar o relatório referente ao mês de março. De acordo com os dados, o Brasil exportou 3,6 milhões de sacas no mês passado. O volume é considerado positivo pelo Conselho, mas a logística ainda passa por instabilidade. Além disso, todas as atenções estão voltadas para Rússia, importante comprador do café brasileiro, e que teve queda de 19% na importação de março, reflexo da guerra.