Mantendo cenário esperado com fundamentos firmes, café avança mais de 500 pontos em NY
O mercado futuro do café arábica continua operando com valorização para os principais contratos e avança para 227 centavos de dólar por libra-peso no pregão desta quinta-feira (31) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 12h17 (horário de Brasília), maio/22 tinha alta de 550 pontos, cotado por 227,30 cents/lbp, julho/22 tinha valorização de 470 pontos, valendo 226,60 cents/lbp, setembro/22 registrava alta de 460 pontos, valendo 225,80 cents/lbp e dezembro/22 tinha alta de 450 pontos, cotaod por 224,10 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também voltou a operar com valorização. Maio/22 tinha alta de US$ 11 por tonelada, negociado por US$ 2163, julho/22 registrava alta de US$ 10 por tonelada, cotado por US$ 2150, setembro/22 tinha alta de US$ 10 por tonelada, negociado por US$ 2136 e novembro/22 tinha valorização de US$ 17 por tonelada, negociado por US$ 2132.
Dando suporte para os preços, o dólar registrava queda de 0,85% e era negociado por R$ 4,75 na venda. " O dólar alternava altas e baixas na manhã desta quinta-feira, em sessão que promete ser volátil devido à formação da Ptax de fim de março, com a moeda norte-americana a caminho de registrar seu pior desempenho mensal contra o real desde outubro de 2018 e a maior queda trimestral desde o período de abril a junho de 2009", destaca a agência de notícias Reuters.
De acordo com analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas, o mercado de café continua com fundamentos sólidos para valorização, refletindo problemas do setor cafeeiro, como a quebra de safra no Brasil, problemas climáticos na Colômbia e Vietnã.
Segundo Guilherme Morya, do Rabobank, sem o cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia as preocupações também acende alerta para os fertilizantes nas demais origens produtoras de café, que na teoria fariam as aplicações nos próximos meses. O problema pode reduzir ainda mais a oferta do grão no mercado global.
Por outro lado, a dúvida em relação ao consumo pode voltar a pesar sobre o preço de café. Rússia e Ucrânia consomem juntos uma média de seis milhões de sacas de café por ano e a guerra traz muitas preocupações também para a indústria.
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