Café estende pressão e mantém baixas em mais um dia de aversão ao risco em Nova York e Londres nesta 3ª feira
O mercado futuro do café arábica continua operando com desvalorização para os principais contratos no pregão desta terça-feira (15) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 12h04 (horário de Brasília), maio/22 tinha queda de 555 pontos, negociado por 213,25 cents/lbp, julho/22 tinha baixa de 530 pontos, cotado por 213,05 cents/lbp, setembro/22 tinha queda de 515 pontos, valendo 212,05 cents/lbp e dezembro/22 tinha desvalorização de 500 pontos, cotado por 209,80 cents/lbp.
De acordo com Fernando Maximiliano, analista de mercado da StoneX Brasil, os fundamentos para o mercado de café continuam sólidos, sem grandes mudanças com o preço pressionado pela incerteza em relação ao consumo da bebida no Leste Europeu. Rússia e Ucrânia consomem juntos cerca de 6 milhões de sacas de café por ano, o que traz bastante preocupação para o consumo de modo geral, mas principalmente para o setor exportador e indústria de café tipo sulúvel no Brasil.
Na Bolsa de Londres o café tipo conilon também continua operando com desvalorização. Maio/22 tinha queda de US$ 23 por tonelada, valendo US$ 2092, julho/22 tinha desvalorização de US$ 17 por tonelada, cotado por US$ 2064, setembro/22 registrava baixa de US$ 16 por tonelada, negociado por US$ 2059 e novembro/22 tinha desvalorização de US$ 16 por tonelada, cotado por US$ 2054.
Também por volta deste horário, o petróleo WTI registrava mais de 8% de baixa, ficando abaixo de 100 o barril, o que ajuda a pressionar as demais commodities, em meio negociações de cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia, além das preocupações com a demanda por conta da disparada de casos da Covid-19 na China.
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