Café: Em dia de baixa para o dólar, Nova York e Londres também avançam nesta 3ª feira
O mercado futuro do café arábica mantém o cenário de valorização para os principais contratos no pregão desta terça-feira (22) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). "Os fundamentos permanecem os mesmos, mas as boas chuvas deste verão sobre os cafezais brasileiros, dão aos operadores a esperança de uma safra maior em 2023", destacou a última análise do Escritório Carvalhaes.
Por volta das 12h48 (horário de Brasília), maio/22 teve alta de 295 pontos, valendo 248,90 cents/lbp, julho/22 tinha valorização de 285 pontos, cotado por 247,55 cents/lbp, setembro/22 tinha alta de 300 pontos, valendo 246,15 cents/lbp e dezembro/22 tinha valorização de 310 pontos, cotado por 243,30 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também opera com valorização. Maio/22 tinha alta de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 2251, julho/22 registrava alta de US$ 15 por tonelada, cotado por US$ 2231, setembro/22 tinha alta de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 2219 e novembro/22 tinha alta de US$ 7 por tonelada, cotado por US$ 2207.
Além dos fundamentos que continuam sólidos para setor, o mercado de café também tem um dia de suporte na queda do dólar."O dólar começou a semana em queda e no menor patamar em quase sete meses frente ao real, com a moeda brasileira ostentando o melhor desempenho global nesta segunda-feira, beneficiada pela contínua rotação de fluxos em prol de mercados de juros mais altos --caso do Brasil--, num movimento aparentemente inabalado pela crise geopolítica que envolve a Rússia", destacou a última análise da agência de notícias Reuters.
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