Café recua mais de 1000 pts nesta 2ª em NY com financeiro e temores com demanda
Os futuros do café encerraram a sessão desta segunda-feira (20) com perdas expressivas nas bolsas de Nova York e Londres. O dia foi marcado por pressão do financeiro, com petróleo e câmbio, além de temores com a demanda.
O principal vencimento do café arábica recuou 4,54%, ou 1065 pontos, negociado a US$ 224,10 c/lb na Bolsa de Nova York. Já no terminal de Londres, o tipo robusta perdeu 1,07%, sendo negociado a US$ 2308 a tonelada.
Após avançar forte nos últimos dias acompanhando o cenário de preocupações com a nova safra do Brasil, o café passou a sentir pressão de um movimento de realização de lucros e, principalmente, financeiro neste início de semana.
O petróleo caía mais de 3% nesta segunda em meio temores com a demanda por conta da ômicron. Os EUA e países da Europa têm registrado aumento de casos da nova variante, o que reascende as chances de isolamentos.
"Simplificando, não é o caso de se, mas quando os governos impõem restrições mais duras", disse Stephen Brennock, da corretora PVM.
"... Tivemos notícias recentes onde a Holanda está implementando novos lockdowns, a Inglaterra esta em alerta e vários estados dos Estados Unidos estão registrando novos aumentos em casos do covid-19", disse a Archer Consulting.
Além disso, o dólar tinha alta sobre o real na finalização dos trabalhos desta segunda. Uma moeda estrangeira mais valorizada tende a encorajar as exportações das commodities, mas pesa sobre os preços externos.
Apesar da baixa, analistas continuam projetando cenário positivo para os preços com a situação da safra do Brasil.
"Seguimos positivos para os próximos meses com o mercado buscando os +280/+300 centavos de dólar por libra-peso. Podemos estar errados? Claro! O mercado continua soberano e qualquer nova crise mundial poderá gerar novas ondas de stress", destacou a Archer.
MERCADO INTERNO
Acompanhando o cenário externo, o dia foi de recuo para os preços internos do café e baixo volume de negócios.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve a maior baixa no dia em Guaxupé/MG (Cooxupé), com 1.430,00 a saca de 60 kg.
O tipo cereja descascado caiu 3,24% no dia em Campos Gerais/MG (Coopercam) e está valendo R$ 1.493,00 a saca.
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SAULO ANTONIO MELO SIQUEIRA Cássia - MG
Sem comentários. O que tem a ver o vírus com o consumo de café? No auge da pandemia o consumo de café caiu? Pode diminuir 20 por cento do consumo de que ainda vai faltar café. Estes analistas e operadores de mercado futuro deveriam deixar seus escritórios e viajar pelas regiões produtoras. Simplesmente o café ''sumiu'' do pé. A produção será muito baixa. Mas é baixa mesmo. Pior ainda, a produção de 2023 já está em parte comprometida. Só não dá ainda para saber o quanto. Mas a safra de 2022 podem esquecer. Pura especulação de fundos que interferem no mercado físico só para sufocar produtores e lucrarem despudoradamente sem a compra sequer de uma saca de café. Vergonhoso este mercado futuro de café. Brincam e fazem o que querem para buscar lucros astronômicos em cima de um segmento importante da economia de todos os países produtores.