Pesquisa brasileira pode revolucionar produção de cafés especiais no país
Há muitos anos atrás, um pastor observou um comportamento estranho nas cabras que ele cuidava. Os animais, após comerem os frutos de alguns arbustos, se mostravam mais ativos e espertos. Curioso, o pastor pegou um pouco dos frutos dos arbustos e assim nascia o café.
Vindo de uma região africana, a bebida logo conquistou a Europa, que fez o traslado de enviar as plantas de café rumo ao mundo novo. Enquanto a Itália inventava as formas adequadas de se servir a bebida em diversas modalidades, nas américas as plantas de café se adaptavam e se espelhavam pelo continente. Dessa forma, houve uma união entre o requinte europeu que buscava beber cada vez mais café e o aumento da região produtora em países americanos.
Ao longo de tantos anos, essas relações de demanda e consumo geraram as ondas do café. Cada uma delas denominava uma atualização em toda a cadeia produtora, sendo que atualmente passamos pela quarta onda cafeeira, que tem como objetivo a sustentabilidade e a modernização digital na cafeicultura.
No Brasil, o Instituto Agronômico de Campinas fez o papel fundamental de participar de todas essas ondas. Inaugurado por D. Pedro II, o IAC veio de uma necessidade de atender os barões do café, que vivenciavam os bons momentos da cafeicultura brasileira.
Até os dias atuais, o IAC segue na missão de manter a história da cafeicultura nacional, além de possuir um dos maiores campos de germoplasma de cafés do mundo. Há até mesmo pesquisas que tentam resgatar aqueles primeiros arbustos que chamara a atenção do pastor de cabras, lá no início da história do café.
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Virgilio Andrade Moreira La Paloma
Para resgatar cafés antigos e pioneiros, basta ir na Etiópia. Oeste da África.
Café se planta na sombra, não adianta tentar mudar a genética. Mas não podemos descartar o trabalho do IAC, IAPAR e outro institutos.