Produção dos Cafés do Brasil ocupa área de 1,82 milhão de hectares dos quais 1,45 milhão são de café arábica e 375,99 mil de conilon
A área em produção dos Cafés do Brasil, neste ano de 2021, incluindo as espécies de café arábica e de café conilon, abrange 1,82 milhão de hectares. Do total dessa área, 1,45 milhão de hectares são cultivados com café arábica e 375,99 mil de conilon. Entretanto, tais números ainda poderão ser ajustados no decorrer do ano, em função de novos levantamentos e estudos que estão sendo realizados no campo durante a presente safra de café.
Neste contexto das áreas em produção, das duas espécies de café, verifica-se que os números da safra de 2021, numa comparação com a safra de 2020, cuja área foi de 1,88 milhão de hectares, representam uma redução percentual média de 3,2%. No caso específico da área em produção de café arábica, constata-se que na safra 2020 a área foi de 1,51 milhão de hectares, o que representa um decréscimo de 4,3% em produção neste ano. Entretanto, convém destacar que a área do café conilon, que em 2020 foi de 369,04 mil hectares, apresentou aumento de 1,9% em 2021.
Se for estabelecido um ranking da área ocupada em produção na safra 2020 pelos seis maiores produtores de café (arábica e conilon), teremos a seguinte configuração: Minas Gerais, maior estado produtor de café, figura em primeiro lugar com 992,41 mil hectares, que correspondem a aproximadamente 54% da área em produção no Brasil e o Espírito Santo, com 400,44 mil hectares que equivalem a 22%, como segundo maior produtor.
Na sequência vêm São Paulo, com 198,18 mil hectares (11%); Bahia, em quarto lugar, com 101,46 mil hectares (6%); Rondônia, com 63,57 mil hectares (3%); e, em sexto colocado, o Paraná, com 33,25 mil hectares (2%). Os demais estados produtores de café completam a área total em produção no país, a qual está presente nas cinco regiões geográficas.
Estes números e dados da performance da cafeicultura brasileira, ora objeto desta análise, entre outros de interesse do agronegócio café, constam do SUMÁRIO EXECUTIVO DO CAFÉ – AGOSTO 2021, o qual é elaborado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA e divulgado inclusive pelo Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
Conforme ainda os dados do SUMÁRIO EXECUTIVO DO CAFÉ – AGOSTO 2021, especificamente no item ‘Café: Quadro de Suprimento’, a produção de café em nível mundial na safra 2021/2022 totalizará 164,8 milhões de sacas de 60kg, das quais 87,7 milhões de café arábica e 77,1 milhões de café conilon (robusta). Caso se confirme tais números da produção em destaque, os cafés da espécie arábica representarão 53% e os cafés conilon 47%, respectivamente, do volume total estimado para essa safra.
Com base nesses números da produção mundial de café citados anteriormente (2021/2022), em comparação com a produção mundial da safra anterior (2020/2021), cuja produção de arábica foi de 102,1 e a de conilon 73,7 milhões de sacas, verifica-se os cafés da espécie arábica terão uma redução de 14%, e, em contrapartida, o café conilon terá um acréscimo de 5%.
Por fim, o SUMÁRIO EXECUTIVO também destaca que, se mantidos tais números da performance da produção da cafeicultura mundial, na safra 2021/2022, haja vista que o consumo estimado nesse estudo deverá atingir um volume físico equivalente a 165 milhões de sacas de 60kg, deduz-se que o consumo deverá suplantar a produção global em 200 mil sacas.
0 comentário

Café: Expectativa de uma menor safra brasileira impulsiona novamente as altas nas bolsas internacionais no fechamento desta 5ª feira (08)

Baixos estoques de café devem reduzir as exportações brasileiras nos próximos meses, diz analista

Quebra de safra de café arábica no Brasil não deve ser tão grande, avalia illycaffè

Parceria entre BSCA e SCA transforma sistema CVA em novo padrão oficial dos cafés especiais do Brasil

China X EUA: Encontro mantém mercado cafeeiro operando em sinal de alerta, e traz preocupação sobre o futuro da indústria e da demanda global

Alta Mogiana inicia colheita de café com preços firmes, mas produtividade menor