Fazendo ajustes nos preços, arábica perde mais de 3% na Bolsa de Nova York
O mercado futuro do café arábica segue devolvendo parte dos ganhos dos últimos dias no pregão desta terça-feira (27) na Bolsa de Nova York (ICE Future US) e registra mais de 3% de queda. Os contratos realizam ajustes nos preços após encerrar a última sessão com expressiva valorização. Segundo analistas, acompanhando a entrada de uma nova massa de ar frio no Brasil, a tendência é que os próximos dias sejam marcados por volatilidade climática no mercado de café.
Por volta das 12h18 (horário de Brasília), setembro/21 tinha queda de 720 pontos, valendo 200,50 cents/lbp, dezembro/21 tinha baixa de 715 pontos, cotado a 203,60 cents/lbp, março/22 tinha baixa de 720 pontos, valendo 205,40 cents/lbp e maio/22 tinha baixa de 710 pontos, valendo 206 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também opera com desvalorização. Setembro/21 tinha queda de US$ 41 por tonelada, valendo US$ 1923, novembro/21 tinha queda de US$ 39 por tonelada, cotado a US$ 1936, março/22 registrava baixa de US$ 42 por tonelada, valendo US$ 1910 e maio/22 tinha baixa de US$ 47 por tonelada, valendo US$ 1902.
De acordo com dados da Minasul, as perdas na safra de 2022 de café podem chegar a 30% após as geadas. Segundo José Marcos Rafael Magalhães, presidente da Minasul, nos próximos 15 dias o cenário ficará mais claro, mas a permanência de temperaturas baixas nas lavouras continua prejudicando a produção do ano que vem. "A lavoura que foi queimada é perdida, não tem jeito, mas essa friagem continua prejudicando a formação dos botões e a situação é bastante delicada", comenta.
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