Café: Nova York e Londres voltam a subir, mantendo foco nas chuvas no BR
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quarta-feira (23) com valorização técnica para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As altas devolvem parte das baixas da última sessão, que mais uma vez foi pressionada pela previsão de novas chuvas no Brasil.
"Essas chuvas caem em pequeno volume e de maneira irregular", destaca Eduardo Carvalhaes. Para o analista o cenário segue sendo de preços firmes para o café principalmente pela redução na oferta do Brasil. "As demais notícias a respeito dos fundamentos continuam as mesmas que levaram à escalada dos preços nos últimos meses", acrescenta.
Por volta das 09h13 (horário de Brasília), setembro/21 tinha alta de 75 pontos, valendo 152,85 cents/lbp, dezembro/21 tinha valorização de 65 pontos, negociado por 155,65 cents/lbp, março/22 tinha alta de 85 pontos, valendo 158,50 cents/lbp e maio/22 tinha alta de 100 pontos, valendo 160 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também abriu com valorização. Setembro/21 tinha alta de US$ 20 por tonelada, valendo US$ 1617, novembro/21 registrava alta de US$ 18 por tonelada, negociado por US$ 1637, janeiro/22 tinha valorização de US$ 18 por tonelada, valendo US$ 1651 e março/22 operava com valorização de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 1660.
Também por volta deste horário, o dólar registrava queda de 0,41% e era negociado por R$ 4,95 na venda. O dólar em queda tende a dar suporte de valorização para os preços nas bolsas.
"O dólar recuava levemente contra a moeda brasileira nesta quarta-feira, mantendo-se abaixo do patamar psicológico de 5 reais em meio à percepção de uma política monetária mais dura no Brasil e mais tolerante nos Estados Unidos após declarações do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, na véspera", destacou a agência de notícias Reuters.
Mercado interno - Última sessão
Acompanhando o cenário externo, os preços no Brasil tiveram queda nesta terça-feira na maior parte das praças de comercialização.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve a maior perda no dia (-1,77%) em Guaxupé/MG (Cooxupé), com R$ 832,00 a saca de 60 kg, mas segue com maior valor dentre as cooperativas. Destoando das outras praças, a Média Rio Grande do Sul (Clicmercado) saltou 0,62% no dia, para R$ 815,00 a saca.
O tipo cereja descascado teve maior valor de negócio no dia Campos Gerais/MG (Coopercam), com saca a R$ 914,00. A desvalorização mais expressiva no dia (1,67%) também foi registrada em Guaxupé/MG (Cooxupé), com saca a R$ 885,00.
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