Depois de abrir com altas, café em NY passa registrar variações técnicas e Londres mantém altas
Por volta das 11h34 (horário de Brasília), julho/21 tinha queda de 30 pontos, negociado por 162,10 cents/lbp, setembro/21 tinha baixa de 20 pontos, valendo 164,10 cents/lbp, dezembro/21 tinha queda de 20 pontos, negociado por 166,75 cents/lbp e março/22 tinha queda de 5 pontos, valendo 169,30 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon segue operando com valorização. Julho/21 registrava alta de US$ 16 por tonelada, negociado por US$ 1600, setembro/21 tinha alta de US$ 18 por tonelada, negociado por US$ 1623, novembro/21 tinha alta de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 1636 e janeiro/22 registrava alta de US$ 30 por tonelada, valendo US$ 1662.
O café abriu o pregão acompanhando outras commodities agrícolas, que registram ganhos expressivos nesta terça-feira. O mercado é motivado pelo apetite ao risco - com uma alta coletiva das commodities - pelos ganhos registrados no petróleo e mais as perspectivas positivas da recuperação econômica global. Ao lado de tudo isso, a volatilidade imposta pelo clima nos EUA também contribui.
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De acordo com Eduardo Carvalhaes, os fundamentos seguem sendo de alta para o mercado de café. O setor segue acompanhando as condições das lavouras brasileiras, enquanto a colheita começa a ganhar força na principal área produtora do país. O baixo volume de chuva do primeiro semestre de 2021 aumentou ainda mais as preocupações com o rendimento da safra e alerta para a produção do ano que vem.
Além disso, há ainda no mercado a expectativa de uma demanda mais aquecida no segundo semestre, conforme a vacinação contra a covid-19 avança em importantes países consumidores, como Estados Unidos e Inglaterra. Os fundamentos seguem sendo de alta para os preços do café, só na última semana o arábica avançou 9%. Sem saber os impactos do clima na safra 22, o produtor no entanto, participa com cautela do mercado.
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