Mercado segue em alerta com seca nos cafezais brasileiros e NY e Londres abrem o dia com expressiva valorização
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quarta-feira (5) subindo mais de 300 pontos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 08h52 (horário de Brasília), julho/21 tinha alta de 385 pontos, valendo 144,20 cents/lbp, setembro/21 tinha valorização de 380 pontos, negociado por 146,10 cents/lbp, dezembro/21 tinha alta de 385 pontos, negociado por 148,60 cents/lbp e março/22 subia 395 pontos, negociado por 150,75 cents/lbp.
Em Londres, o café tipo conilon também abriu o dia com valorização. Julho/21 tinha alta de US$ 41 por tonelada, valendo US$ 1515, setembro/21 registrava valorização de US$ 40 por tonelada, negociado por US$ 1535, novembro/21 tinha valorização de US$ 40 por tonelada, valendo US$ 1552 e janeiro/22 tinha alta de US$ 39 por tonelada, valendo US$ 1567.
As cotações começam o dia dando sequência ao movimento de valorização do pregão anterior e mais uma vez o mercado tem suporte nas condições climáticas do Brasil. ""Permanece predominantemente seco no Brasil e não há previsões de chuvas significativas nas áreas cafeeiras à frente. Algumas cooperativas e associações apontam uma redução significativa da produção com uma perda de até 30% ", disse em relatório Jack Scoville, analista da Price Futures Group.
O analista de mercado, Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, destaca que em termos dos fundamentos o mercado tem apoio de alta. "As notícias sobre o clima só piora a situação. É uma questão matemática. Estamos com uma previsão que a cada dia é menor (o volume de chuva) e ainda falta mais de 12 meses para vir a nova safra (22/23)", comenta.
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