Café se recupera das mínimas de 5 semanas nesta 5ª em NY; robusta cai
As cotações do café arábica fecharam a sessão desta quinta-feira (25) com leve recuperação após mínimas de cinco semanas na véspera na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), enquanto que em Londres o dia foi negativo. A alta veio com movimento de ajuste de posições.
Por outro lado, as baixas durante o dia acompanharam preocupações com a demanda pelo grão, além de queda acentuada do petróleo e desvalorização do real brasileiro sobre o dólar.
O vencimento maio/21 em Nova York fechou o dia cotado a 126,60 c/lb, o julho/21 a 128,65 c/lb e os lotes de setembro/21 foram negociados a 130,60 c/lb, ambos com leve alta de 10 pontos no dia.
Em Londres, o robusta para maio/21 caiu US$ 1, a US$ 1.365 a tonelada, o setembro/21 perdeu US$ 2, a US$ 1.407/t e o novembro/21 recuou US$ 2, cotado a US$ 1.423/t.
Durante o dia, as cotações do café arábica na ICE oscilaram dos dois lados da tabela, sem um direcionamento definido, com máxima no dia de 127,55 c/lb e mínima de 125,20 c/lb. No entanto, a alta prevaleceu na finalização dos trabalhos na bolsa com ajuste de posições ante a véspera.
Apesar de alta leve em NY, mercado segue preocupado com a demanda pelo grão - Foto: Emater/MG
Porém, o mercado internacional do grão ainda está atento para a demanda, já que começaram a ser registrados novos isolamentos em importantes países consumidores, principalmente no continente europeu.
"As preocupações com a demanda continuam pesando sobre os preços do café depois que Alemanha, França e Itália, recentemente, ampliaram suas medidas de restrição à pandemia, o que reduzirá a demanda por café, já que restaurantes e cafeterias reduzirão seu horário de funcionamento ou serão forçadas a fechar", destacou a Barchart.
O dia também foi de atenção ao petróleo e dólar. Por volta das 16h (horário de Brasília), o petróleo WTI e o Brent perdiam mais de 4%, a US$ 58 e US$ 61 o barril, respectivamente. Já o dólar subia 0,71% sobre o real, cotado a R$ 5,665, o que incentiva as exportações pelo Brasil, maior produtor da commodity.
Mercado interno
No Brasil, o dia foi marcado por movimento de alta em praças importantes. O tipo 6 bebida dura bica corrida teve a maior alta (+1,46%) no dia em Espírito Santo do Pinhal (SP), cotado a R$ 695,00 a saca de 60 kg. O dia também foi de valorização em Guaxupé (MG) e Poços de Caldas (MG), enquanto as outras praças ficaram na estabilidade.
O tipo cereja descascado também registrou a alta mais expressiva no dia (+0,68%) em Espírito Santo do Pinhal (SP), a R$ 735,00 a saca. Guaxupé (MG) e Poços de Caldas (MG) também tiveram valorização para o tipo, enquanto outras cooperativas registraram estabilidade no dia.
0 comentário
Após muita volatilidade bolsa de Londres encerra sessão desta 6ª feira (20) com quedas nas cotações futuras
Café em Prosa #195 - Museu do Café passa por reposicionamento institucional e ganha nova identidade visual
MAPA avança na assinatura dos contratos para desembolso de recursos do Funcafé para a Cafeicultura
Mercado cafeeiro segue volátil no início da tarde desta 6ª feira (20)
Futuros do café robusta recuam e saca volta a ser negociada na faixa dos US$ 4 mil/tonelada no inicio desta 6ª feira (20)
Safra de café 25/26 do Brasil deve cair 5%, para 62,45 mi de sacas, diz Safras