Café: NY devolve ganhos da última sessão e finaliza com baixas nesta terça-feira
Publicado em 02/02/2021 16:23
e atualizado em 02/02/2021 18:04
Londres acompanhou movimentação negativa e Brasil teve cenário misto neste pregão
O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta terça-feira (2) com quedas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US), devolvendo assim os ganhos da última sessão.
Março/21 teve queda de 195 pontos, valendo 123,40 cents/lbp, maio/21 registrou queda de 185 pontos, valendo 125,55 cents/lbp, julho/21 teve baixa de 175 pontos, valendo 127,50 cents/lbp e setembro/21 registrou queda de 170 pontos, valendo 129,35 cents/lbp.
Segundo a análise internacional do site Barchart, os preços mais uma vez foram pressionados pelas exportações, sobretudo os embarques do Brasil. " as exportações de café não torrado do Brasil em janeiro aumentaram 35% a / a para 221.880 toneladas. Além disso, a Organização Internacional do Café (OIC) informou na segunda-feira que as exportações globais de café de outubro a dezembro aumentaram 6,1% para 31,59 milhões de sacas", afirmou a publicação.
Após a safra recorde de 2020, a tendência é que os embarques brasileiros continuem firmes durante o primeiro semestre de 2021. O produtor aproveitou as altas expressivas no final de 2019 e durante o ano passado, travando os preços e mais de 80% da safra já está comercializada. Segundo analistas ouvidos pelo Notícia Agrícolas, em relação à safra de 2021, que já tem perdas expressivas, o mercado deve começar a sentir os impactos da oferta reduzida na reta final do ano.
Mercado devolveu ganhos registrados no primeiro dia do mês na Bolsa
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon acompanhou Nova York e encerrou com desvalorização. Março/21 teve queda de US$ 21 por tonelada, valendo US$ 1299, maio/21 teve baixa de US$ 18 por tonelada, negociado por US$ 1318, julho/21 registrou queda de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 1332 e setembro/21 teve queda de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 1347.
As condições do tempo no Brasil continuam no radar do mercado. Mais uma vez, o Barchart destacou o baixo volume de chuvas na principal região produtora do país. "A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que as chuvas em Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil, receberam 1,5 mm de chuva na semana passada, ou apenas 3% da média histórica", disse.
No Brasil, o mercado físico teve um dia de movimentações mistas nas principais praças produtoras do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,87% em Guaxupé/MG, valendo R$ 677,00, Varginha/MG registrou queda de 1,41%, negociado por R$ 700,00, Campos Gerais/MG registrou desvalorização de 2,84%, estabelecendo os preços por R$ 685,00 e Poços de Caldas/MG registrou valorização de 4,76%, negociado por R$ 660,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 2,70% em Guaxupé/MG, valendo R$ 720,00, Varginha/MG registrou desvalorização de 1,33%, valendo R$ 740,00 e Poços de Caldas/MG teve alta de 4,35%, valendo R$ 720,00.
Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas
0 comentário
Após muita volatilidade bolsa de Londres encerra sessão desta 6ª feira (20) com quedas nas cotações futuras
Café em Prosa #195 - Museu do Café passa por reposicionamento institucional e ganha nova identidade visual
MAPA avança na assinatura dos contratos para desembolso de recursos do Funcafé para a Cafeicultura
Mercado cafeeiro segue volátil no início da tarde desta 6ª feira (20)
Futuros do café robusta recuam e saca volta a ser negociada na faixa dos US$ 4 mil/tonelada no inicio desta 6ª feira (20)
Safra de café 25/26 do Brasil deve cair 5%, para 62,45 mi de sacas, diz Safras