Com as atenções voltadas para as chuvas em MG, mercado de café tem mais um dia de estabilidade no exterior e no BR
O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta quinta-feira (8) com valorização técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado segue acompanhando a evolução das chuvas na principal região produtora do Brasil, que enfrenta o maior déficit hídrico dos últimos anos.
Minas Gerais registrou uma abertura de florada generalizada em setembro, após uma leve chuva atingir o estado. A safra 21 já começa com perdas, já que além da falta de chuva, as temperaturas estão expressivamente mais elevadas desde setembro. Ainda não é possível quantificar a baixa da próxima produção, mas especialistas já destacam que elas de fato existem.
Dezembro/20 teve alta de 65 pontos, valendo 110,25 cents/lbp, março/21 registrou alta de 75 pontos, valendo 112,55 cents/lbp, maio/21 subiu 65 pontos, valendo 114,05 cents/lbp e julho/21 registrou valorização de 60 pontos, valendo 115,55 cents/lbp.
O site internacional Barchart também voltou a destacar as condições do clima nas lavouras brasileiras. "As áreas de cafeicultura de Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil, enfrentaram temperaturas acima da média e uma falta de chuvas significativas nos últimos cinco meses, o que esgotou os níveis de umidade do solo e os recursos hídricos para irrigação", destacou a análise.
As previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam o retorno gradual das chuvas para o sul de Minas Gerais a partir de sábado, dia 10. Segundo o modelo Cosmo, a tendência é de chuva no extremo sul mineiro, com precipitação entre 20 e 30 mm.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon encerrou o pregão com estabilidade, depois de uma semana de baixas.
Novembro/20 teve alta de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 1251, janeiro/21 também subiu US$ 5 por tonelada, valendo US$ 1271, março/21 teve alta de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 1286 e maio/21 registrou alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 1303.
No Brasil, o mercado físico manteve a estabilidade e não registrou variação em nenhuma variação nas principais praças produtoras do país.
Confira como ficaram os preços para o tipo 6 bebida dura bica corrida: Guaxupé/MG - R$ 562,00, Poços de Caldas/MG - R$ 515,00, Patrocínio/MG - R$ 540,00, Araguarí/MG - R$ 550,00, Varginha/MG - R$ 550,00 e Franca/SP - R$ 550,00.
Tipo cereja descascada: Guaxupé/MG - R$ 605,00, Poços de Caldas/MG - R$ 565,00, Patrocínio/MG - R$ 590,00, Varginha/MG - R$ 600,00.