Motivado pela valorização do real, café passa a ter pregão de altas em NY
O mercado futuro do café arábica segue operando com altas técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado tem um dia de realização de lucro após altas nas duas últimas sessões.
Por volta de 12h52 (horário de Brasília0, maio/20 tinha alta de 75 pontos, negociado por 120,70 cents/lbp, julho/20 subia 55 pontos, negociado por 121,60 cents/lbp, a mesma valorização era registrada no setembro/20, negociado por 122,90 cents/lbp e dezembro/20 subia 60 pontos, valendo 124,30 cents/lbp.
Os contratos encerraram as duas últimas sessões com valorização em Nova York com altas motivadas pela valorização do real. "O real tem apoio de transição a partir de segunda-feira, quando o presidente do Banco Central do Brasil Neto alertou que o banco central observará qualquer tipo de disfuncionalidade no mercado que exija intervenção do mercado de moeda do banco central em apoio ao real", destacou o site internacional Barchart em sua análise diária.
Por volta do mesmo horário, o dólar registrava baixa de 0,97% e era cotado por R$ 5,178 na venda. De acordo com a agência Reuters, o dólar abandonou a alta de mais cedo e passava a mostrar firme queda ante o real nesta quarta-feira, diante da combinação entre atuação extraordinária do Banco Central com venda de swaps cambiais tradicionais e aceleração das perdas do dólar contra outras moedas consideradas mais arriscadas
O clima nas regiões produtoras do país também se destacam neste momento. "Um fator de alta para os preços do café é a forte chuva no Brasil que pode atrasar a colheita do café. A Somar Meteorologia divulgou na segunda-feira que as chuvas em Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil, mediam 35,2 mm na semana passada, ou 141% da média histórica", destaca.
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