Café: Mercado começa semana com poucas variações; NY não operou nesta 2ª feira
Sem as referências de valores da Bolsa de Nova York (ICE Future US) o mercado interno brasileiro teve uma segunda-feira tranquila. O analista de mercado, Eduardo Carvalhaes, destaca que por se tratar do maior produtor e exportador de café do mundo, ainda que o dia seja tranquilo, negócios sempre são fechados por aqui.
"Existe oferta de café no mercado, mas os produtores não aceitam as ofertas com a diferença de R$ 20 ou R$ 30 do que estava antes, porém em um mercado como o Brasil, não tem dia que não sai negócios", destaca.
O mercado interno costuma acompanhar o exterior e devido às baixas das últimas sessões em Nova York, os negócios no Brasil estão há dias operando de maneira mais lenta. "O mercado veio caindo em Nova York neste início de ano e isso praticamente travou o mercado físico brasileiro", destaca o analista.
O tipo 6 duro manteve a estabilidade em Guaxupé/MG, por R$ 500. Já em Poços de Caldas/MG foi registrada queda de 1,02%, estabelecendo os valores por R$ 485,00. Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 480,00, Araguarí/MG manteve R$ 480,00 e Varginha/MG também não registrou variações, mantendo o valor de R$ 500.
O tipo 4/5 registrou queda de 1% em Poços de Caldas/MG, por R$ 495,00. Varginha/MG teve alta de 0,99%, estabelecendo os preços de R$ 510,00. Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 495,00.
O tipo cereja descascado manteve a estabilidade em Guaxupé/MG por R$ 540,00. Poços de Caldas/MG registrou baixa de 1,43%, por R$ 550,00. Já Varginha/MG teve alta de 2,91%, cotado a R$ 530,00.
Após baixas expressivas o mercado encerrou a semana passada com movimentações técnicas. Março/20 encerrou a semana cotado a 112,15 cents/lbp, maio/20 valendo 114,45 cents/lbp, julho/20 por 116,75 cents/lbp e setembro/20 cotado a 118,85 cents/lbp.
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