Café: NY opera próxima da estabilidade nesta tarde de 4ª, mas acompanha dólar e BR
As cotações futuras do café arábica operam próximas da estabilidade nesta tarde de quarta-feira (09) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado chegou a realizar ajustes ante as quedas recentes, mas tarbalha em leve baixa.
Por volta das 09h12, os lotes com vencimento para dezembro/19 subiam 70 pontos, a 96,40 cents/lb e o março/20 anotava 100,05 cents/lb com avanço de 70 pontos. O contrato maio/20 anotava 102,30 cents/lb com ganhos de 65 pontos.
O arábica na ICE iniciou esta quarta-feira com leves altas técnicas diante das quedas recentes acompanhando informações de florada no Brasil. No entanto, no início da tarde os preços voltaram a cair também com o câmbio.
O site internacional Barchart destacou que analistas de consultorias visitaram nos últimos dias áreas de café em Minas Gerais, maior estado produtor, e os relatos são de florada excepcional depois de chuvas recentes.
Alysson Fagundes, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, no entanto aponta que "se você for na lavoura e olhar de perto vai perceber esse problema [da irregularidade entre flores completas e outras sem finalizar a abertura]", disse.
O câmbio contribui para as leves perdas no terminal externo. Às 12h52, o dólar comercial tinha alta de 0,32%, cotado a R$ 4,105 na venda, acompanhando expectativas de corte na taxa Selic. O dólar impacta diretamente nas exportações.
O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) reportou nesta quarta que os embarques em setembro totalizaram 3,2 milhões de sacas de café verde, solúvel e torrado & moído. É o maior volume no período em cinco anos. A receita cambial gerada pelas exportações no mês passado chegou a US$ 410,3 milhões.
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» Café: Brasil exporta 3,2 mi sacas em setembro; melhor resultado em 5 anos
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 421,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG) e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 402,00.
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