Subida do dólar sem a queda do valor do café favoreceu altas e mais negócios nos últimos dias
O mercado brasileiro de café arábica registrou repiques de alta nos últimos dias, o que favoreceu alguns negócios. Nesta segunda-feira (02), a variedade trabalhou internamente sem a sua principal referência, a Bolsa de Nova York (ICE Futures US), por conta do Labor Day.
"No mercado físico brasileiro a subida do dólar sem a queda do valor do café em Nova Iorque abriu espaço para os preços em reais melhorarem um pouco", destacou em informativo na sexta-feira o Escritório Carvalhaes. Ainda assim, ainda há resistências por parte dos produtores.
O escritório destaca que apesar de negócios, o volume segue baixo. "Devido ao final dos trabalhos de colheita e a consequente necessidade de caixa para esse período de despesas maiores, o volume de negócios fechados cresceu, mas continua abaixo do usual para esta época do ano".
Um destaque nesta segunda-feira foi a informação de que a exportação mundial de café em julho teve aumento de 9,5% em julho deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 11,34 milhões de sacas de 60 kg. Os dados são da OIC (Organização Internacional do Café).
Leia mais:
» Café: Exportação mundial sobe 9,5% em julho e vai a 11,34 milhões de sacas
No dia, de acordo com levantamento de cotações realizado pelo Notícias Agrícolas, a maioria das praças no país registrou preços em alta ou estáveis. Veja abaixo os principais preços e variações no dia:
O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Guaxupé (MG) com saca a R$ 474,00 – estável. A oscilação mais expressiva ocorreu em Varginha (MG) com queda de 5,49% e saca a R$ 430,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 430,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Varginha (MG) com saca a R$ 400,00 e desvalorização de 3,61%.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca a R$ 426,00 e alta de 0,24%. A maior oscilação ocorreu em Varginha (MG) com queda de 3,66% e saca a R$ 395,00.
Na quinta-feira (29), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 417,18 e alta de 0,37%.
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