Silas Brasileiro é reeleito presidente executivo do CNC
BALANÇO SEMANAL — 29/01 a 02/02/2018
GESTÃO 2018-2020 — Na sexta-feira passada, 26 de janeiro, em Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada em Brasília (DF), os conselheiros do CNC reelegeram o presidente executivo Silas Brasileiro para comandar a entidade entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2020. A seu lado, como coordenador do Conselho, estará o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), Maurício Miarelli.
Além da presidência e da coordenação, foi definido o Conselho Diretor para a gestão no próximo biênio, que será composto por: Carlos Alberto Paulino da Costa (Cooxupé), Denilson Potratz (Sistema OCB-SESCOOP/ES), Francisco Miranda de Figueiredo Filho (Cocatrel), Francisco Sérgio de Assis (Federação dos Cafeicultores do Cerrado), José Marcos Rafael Magalhães (Minasul), José Vicente da Silva (Coopercitrus), Leonardo de Mello Brandão (Coccamig) e Luciano Ribeiro Machado (Bancoob).
No encontro, também foram aprovadas, por unanimidade, as contas do exercício de 2017, a análise da proposta de orçamento para este ano e a contratação da empresa Adigo Desenvolvimento Empresarial e Familiar, que elaborará o planejamento estratégico do CNC e fará sua implantação para a execução nesse mandato.
AGRADECIMENTO
Na condição de presidente executivo reeleito do CNC, externo meus agradecimentos pelo apoio e pela confiança dos membros do Conselho e coloco-me à pronta disposição para trabalhar mais em benefício da cafeicultura, aproveitando a experiência adquirida. Agradeço também por todo suporte técnico, moral e financeiro, além de todas as sugestões e propostas apresentadas.
Todo esse subsídio é fundamental em meio ao cenário de dificuldades que enfrentamos para a formulação de uma política para a cafeicultura brasileira, muito em razão das constantes mudanças no comando do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – foram seis ministros nos últimos seis anos –, entre as quais ainda vivenciamos a extinção do Departamento do Café, o qual, através de intenso trabalho, conseguimos reativar com o apoio do atual ministro Blairo Maggi, a quem agradecemos.
Agradeço também às gestões e aos corpos técnicos da Embrapa, dos Ministérios da Fazenda, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, das Relações Exteriores e do Planejamento pelas portas sempre abertas para debatermos planejamentos e ações ao setor e, em especial, às nossas cooperativas e aos parceiros institucionais, como a CNA, a Rural Brasileira, o Bancoob e, principalmente, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), constantemente parceira em diversas ações que realizamos ao longo de nossa gestão.
Esse suporte foi providencial para a definição do posicionamento internacional do Brasil em debates ocorridos, por exemplo, nas rodadas de reuniões da Organização Internacional do Café (OIC) e no 1º Fórum Mundial dos Produtores de Café, além de possibilitar o planejamento e a implantação de projetos que ampliam a visibilidade da sustentabilidade da cafeicultura brasileira, como o “Café Forte” e o “Prêmio Café Brasil de Jornalismo”.
Ao externar os merecidos agradecimentos a todos que contribuem para uma gestão coerente e consciente na defesa do produtor brasileiro de café, reitero também minha pronta disposição a sempre atender os associados do CNC para analisar seus pleitos, assim como para debater sugestões e propostas dos parceiros em busca de uma cafeicultura cada vez mais sustentável em seus aspectos social, ambiental e, principalmente, econômico.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO — O consultor Marcos Thiele, sócio da Adigo, explicou que o objetivo do projeto é capacitar as lideranças das cooperativas que compõem o CNC para a construção do planejamento estratégico da entidade de forma a alcançar uma participação mais efetiva do setor cooperativo de café na formulação, na execução e no acompanhamento da política cafeeira nacional e internacional.
Os objetivos específicos são:
i. Propiciar aos dirigentes das cooperativas a oportunidade de refletir sobre a atuação atual e futura da organização;
ii. Identificar os desafios e fatores críticos no ambiente capazes de representar oportunidades de atuação para o CNC;
iii. Identificar as forças e fraquezas da instituição para fazer frente às oportunidades apresentadas pelo mercado externo;
iv. Validar missão, visão e valores do CNC;
v. Definir o portfólio de projetos para a execução da estratégia;
vi. Definir/validar a sistemática de acompanhamento da execução das estratégias definidas e dos resultados a serem alcançados.
MERCADO — Os preços internacionais do café registraram perdas ao longo da semana, pressionados pela especulação referente ao tamanho da safra brasileira a ser colhida este ano. O CNC recorda que estamos na fase de enchimento dos grãos e, considerando a possibilidade de adversidades climáticas impactarem o desenvolvimento do fruto, não é possível garantir uma colheita substancial neste momento.
Na ICE Futures US, o contrato “C” com vencimento em março/2018 acumulou declínio semanal de 375 pontos, encerrando pregão de ontem a US$ 1,2140 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento março do café robusta foi cotado a US$ 1.769 por tonelada, com perdas de US$ 11 em relação ao desempenho da sexta-feira passada.
O dólar comercial registrou alta de 0,9% no acumulado da semana ao fechar a quinta-feira valendo R$ 3,169. Corretores analisam que houve um repique de alta frente ao real em função dos sinais de fortalecimento da economia dos Estados Unidos embasados em indicadores do setor industrial e do mercado de trabalho norte-americanos.
Acerca das previsões meteorológicas, o Climatempo informa que as chuvas permanecem nas áreas produtoras brasileiras e podem ser mais intensas no Espírito Santo e no centro-norte de Minas Gerais nesta sexta-feira. No oeste mineiro e no norte de São Paulo, há previsão de sol e chuva ao longo da tarde, enquanto o céu fica nublado e chove fraco no Rio de Janeiro e no litoral paulista. Para as demais áreas do Sudeste, o sol predomina e não há previsão de precipitações.
No mercado físico, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para os cafés arábica e robusta foram apontados em R$ 439,89/saca e a R$ 319,08/saca, respectivamente, com variações de -1,1% e 0,2% no comparativo semanal. Agentes consultados informaram que as oscilações refletiram o desempenho das cotações internacionais na quarta e na quinta-feira, quando NY recuou e a ICE Europe subiu. No entanto, vendedores e compradores registram poucas atividades e o mercado permanece calmo.
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