Café: Bolsa de Nova York opera com leve alta nesta tarde de 6ª e completa terceiro avanço seguido

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) trabalham com leve alta nesta tarde de sexta-feira (26) e dão sequência aos ganhos da véspera. O mercado segue com suporte das informações de chuva durante a colheita na Colômbia, segundo maior país produtor, e com as oscilações do dólar, que também impulsionam outras commodities.

Por volta das 12h50 (horário de Brasília), o contrato março/18 estava cotado a 124,40 cents/lb com alta de 75 pontos, o maio/18 subia 70 pontos, a 126,75 cents/lb. Já o vencimento julho/18 trabalhava com avanço de 55 pontos, negociado a 129,00 cents/lb, e o setembro/18 subia 50 pontos, cotado a 131,35 cents/lb. Essa é a terceira alta consecutiva.

Depois de o mercado repercutir nos últimos dias o otimismo com a safra 2018/19 do Brasil, agora as cotações oscilam acompanhando o câmbio, principalmente, e informações sobre problemas com chuvas na Colômbia. As informações são da Reuters internacional. O dólar trabalha com leve baixa nesta sexta-feira, ficando ao redor de R$ 3,146 na venda.

O dólar mais baixo ante o real tende a desencorajar as exportações da commodity. Em 2017, segundo dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), as exportações do país em 2017 totalizaram 30,7 milhões de sacas e receita cambial de US$ 5,2 bilhões. Uma queda de 10,1% ante o ano anterior. Para 2018, o Cecafé observa que a recuperação nos embarques deve começar no segundo semestre.

Apesar da alta, a tendência continua baixista para o mercado, segundo o analista e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville, diante do otimismo com a safra 2018/19 do Brasil. "Comerciantes estão notando o bom tempo sendo relatado no Brasil e esperam outra grande safra", explicou o analista em relatório durante a semana.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 440,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 430,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 437,00 a saca.

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