Café: Cotações do arábica sobem mais de 100 pts nesta tarde 3ª feira na Bolsa de Nova York
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) trabalham com queda de mais de 100 pontos nesta tarde de terça-feira (16). O mercado repercute as informações sobre melhores condições de produção na safra 2018/19 do Brasil diante das condições climáticas recentes no cinturão produtivo brasileiro. Alguns operadores até acreditam em recorde.
Por volta das 12h24 (horário de Brasília), o contrato março/18 estava cotado a 120,80 cents/lb com 145 pontos de baixa, o maio/18 caía 150 pontos, a 123,20 cents/lb. Já o vencimento julho/18 trabalhava com recuo de 145 pontos, negociado a 125,60 cents/lb, e o setembro/18 tinha desvalorização de 135 pontos, cotado a 128,05 cents/lb. Essa já é a quarta sessão seguida de baixa.
Em matéria divulgada ontem (15), a Reuters destacou que membros do setor cafeeiro Brasil veem potencial para safra recorde no país em 2018. "A safra deste ano pode superar (o recorde anterior), porque a produção de conilon melhorou muito. Penso que todo mundo está olhando para o café arábica e se esquecendo do conilon", comentou o analista Cesar de Castro Alves, da MB Agro, à agência.
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Apesar do otimismo do mercado, o CNC (Conselho Nacional do Café) em informativo não acredita em safra recorde no país. "O CNC tranquiliza o mercado ao informar que o Brasil manterá seu market share ao redor dos 30% e a posição de maior produtor e fornecedor mundial de café, não havendo a menor possibilidade para supersafra e tampouco risco para o abastecimento", disse em informativo.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 440,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 430,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 432,00 a saca. Os negócios nesses primeiros dias de 2018 seguem acontecendo de forma isolada e com poucas mudanças de preço.
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