Café: Após oscilações nas últimas sessões, Bolsa de Nova York trabalha próxima da estabilidade nesta manhã de 5ª
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam próximas da estabilidade nesta manhã de quinta-feira (21). O mercado se acomoda tecnicamente após oscilar dos dois lados da tabela durante os últimos dias repercutindo as informações sobre a queda nos estoques dos Estados Unidos e a previsão do USDA de queda nos estoques globais, com previsão de mínimas de cinco anos.
Por volta das 09h30 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 118,55 cents/lb com 160 pontos de alta – fechamento da sessão anterior, o março/18 subia 5 pontos, a 123,20 cents/lb. O contrato maio/18 trabalhava com alta de 5 pontos, negociado a 125,50 cents/lb, e o julho/18 também tinha valorização de 5 pontos, cotado a 127,90 cents/lb. Na vespéra, o mercado avançou cerca de 100 pontos.
Além de repercutir informações sobre os estoques, o mercado na ICE também acompanhou na sessão de quarta-feira dados sobre Colômbia. O país espera produção até 20% menor primeiro semestre de 2018 devido às adversidades climáticas. "Eu não me surpreenderia se terminássemos com produção cafeeira entre 13,8 milhões e 13,9 milhões de sacas neste ano; os meses de outubro, novembro e dezembro têm sido muito fracos", disse o diretor da Federação Nacional de Cafeeiros, José Roberto Vélez.
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou nesta manhã de quinta sua mais nova estimativa para a safra de café do Brasil, estimada em 44,97 milhões de sacas de 60 kg, com uma redução de 12,5% em relação ano anterior, quando atingiu 51,37 milhões. A área colhida também caiu. A redução foi de 4,3%, resultando em 1,87 milhão de hectares.
Leia mais:
» Conab estima safra de café 2017 do Brasil em 45 mi sacas, queda de 12,5%
No Brasil, por volta das 09h30, o tipo 6 duro era negociado a R$ 455,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 442,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 452,00 a saca. Os negócios no mercado interno seguem lentos nas praças de comercialização do Brasil.
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