Café: Em ajustes, Bolsa de Nova York opera com leve alta nesta tarde de 6ª feira e estende ganhos
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) seguem trabalhando com leve alta nesta tarde de sexta-feira (15). O mercado realiza ajustes técnicos depois de se aproximar do patamar de US$ 1,20 por libra-peso e também repercute as baixas exportações brasileiras. Ainda assim, operadores seguem de olho na safra 2018/19 do Brasil, que deve ser beneficiada com as recentes chuvas no cinturão do país.
Por volta das 12h53 (horário de Brasília), os lotes com vencimento para dezembro/17 estavam cotados a 119,15 cents/lb com alta de 20 pontos – fechamento da sessão anterior, o março/18 subia 70 pontos, cotado a 121,00 cents/lb. Já o vencimento maio/18 operava com avanço de 70 pontos e estava sendo negociado a 123,15 cents/lb e o julho/18 subia 55 pontos, cotado a 125,25 cents/lb.
Nas últimas duas sessões, o mercado do arábica na ICE tem reagido depois de chegar ao patamar de US$ 1,20/lb no início do mês, voltando para as mínimas de junho. As baixas exportações também dão suporte aos preços, segundo a Reuters internacional. Os embarques brasileiros totalizaram 2,78 milhões de sacas de 60 kg em novembro, uma queda de cerca de 15%, segundo o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Apesar da valorização, novas baixas não estão descartadas já que do lado fundamental pesa sobre o mercado as chuvas no cinturão produtivo do Brasil, maior produtor e exportador do grão. "As chuvas, se continuarem em janeiro e fevereiro, farão com que o Brasil colha uma boa safra de ciclo alto, mas que não chegará perto dos números sonhados pelos compradores", disse em informativo o Escritório Carvalhaes.
No Brasil, por volta das 09h30, o tipo 6 duro era negociado a R$ 445,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 440,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 444,00 a saca. Os negócios no mercado interno seguem lentos nas praças de comercialização do Brasil.
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