Café: Bolsa de Nova York cai mais de 100 pts nesta tarde de 2ª feira e renova perdas da semana passada
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda de mais de 100 pontos nesta tarde de segunda-feira (11) e estendem as perdas da semana passada de mais de 5%. O mercado segue pressionado por um maior otimismo com a safra do Brasil, maior produtor e exportador, diante de chuvas no cinturão produtivo, câmbio e ajustes técnicos.
Por volta das 12h15 (horário de Brasília), os lotes com vencimento para dezembro/17 estavam cotados a 120,60 cents/lb com queda de 25 pontos – fechamento da sessão anterior, o março/18 caía 140 pontos, cotado a 121,20 cents/lb. Já o vencimento maio/18 operava com recuo de 120 pontos e estava sendo negociado a 123,60 cents/lb e o julho/18 perdia 120 pontos, cotado a 125,90 cents/lb.
Desde a semana passada, o otimismo dos operadores com a safra 2018/19 do Brasil voltou a tomar conta do mercado e desde então baixas expressivas têm sido registradas. Tem chovido bastante nos últimos dias no cinturão brasileiro, com destaque para o estado de Minas Gerais, maior produtor do grão no país. "A atenção já está focada na próxima safra brasileira... É provável que ela seja muito maior novamente", disse o Commerzbank em nota de mercado. As informações são da Reuters internacional.
Ajustes técnicos também foram registrados no mercado na semana passada depois de seguidas altas, que fizeram com que as cotações do arábica se aproximassem de US$ 1,30 por libra-peso. Agora, os preços já estão mais próximos de US$ 1,25/lb. Agências internacionais também informam que os fundos de investimento em commodities na ICE seguem com alto saldo líquido vendido, o que renova as perdas e o câmbio também impacta as cotações.
Em menor intensidade, informações sobre a safra da Colômbia também repercutiram na semana passada no mercado. O país que é outro importante produtor de arábica também deve aumentar sua produção, para 18 milhões de sacas de 60 kg. A alta acontece por conta da renovação das plantações e migração de produtores de coca para o café, segundo o presidente Juan Manuel Santos. As informações são da Reuters internacional.
No Brasil, por volta das 09h30, o tipo 6 duro era negociado a R$ 455,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 450,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 451,00 a saca. Os negócios no mercado interno voltaram a ficar lentos após ligeira melhora no fim do mês passado.
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