Melitta segue aberta a mais investimentos no Brasil, diz presidente de conselho
Por José Roberto Gomes
MATA DE SÃO JOÃO, Bahia (Reuters) - O grupo Melitta continua aberto a novas oportunidades de negócios na indústria de café do Brasil mesmo após importantes investimentos neste ano, disse nesta quinta-feira o presidente do Conselho Consultivo da empresa no país, Bernardo Wolfson.
"Em todos esses anos no país, a Melitta sempre teve um plano de crescimento nos investimentos, um plano estratégico, que deve continuar", afirmou ele à Reutes no intervalo do EnCafé, maior evento da indústria brasileira de café, realizado nesta semana na Bahia.
Um dos principais do mercado de café do Brasil, o grupo Melitta anunciou em outubro a construção de sua quarta fábrica no país, em Varginha (MG), com investimento inicial de mais de 8 milhões de reais e expectativa de gerar faturamento próximo a 200 milhões de reais nos próximos quatro anos.
"A fábrica atenderá todas as linhas da Melitta e ficará pronta em algum momento de 2018, provavelmente no segundo semestre", disse Wolfson, que até fevereiro deste ano atuou como presidente da empresa para a América do Sul, sendo substituído por Marcelo Del Nero Barbieri.
Atualmente, a Melitta do Brasil conta com fábricas em Avaré (SP), Bom Jesus (RS) e Guaíba (RS).
O anúncio da planta industrial se seguiu à aquisição pela Melitta do Brasil, em abril, das marcas mineiras de café Barão e Forte D+, que pertenciam ao Grupo Mogyana. À época, o valor do negócio não foi divulgado.
"A Melitta acredita muito no Brasil e continua com muito interesse para desenvolver seu negócio brasileiro”, concluiu Wolfson.
A Melitta tem no Brasil o seu segundo maior mercado, atrás apenas da Alemanha.
No Brasil, o segmento é dominado, ao lado da Melitta, por empresas como Jacobs Douwe Egberts (JDE), com a marca Pilão, e grupo 3corações, que comercializa a marca 3corações.
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