Café: Em ajustes, Bolsa de Nova York sobe cerca de 100 pts nesta tarde de 3ª feira e reverte perdas

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 100 pontos nos vencimentos próximos nesta tarde de terça-feira (21). O mercado realiza ajustes técnicos após quedas recentes, mas ainda acompanha as chuvas recentes no cinturão produtivo do Brasil e vê com otimismo a produção na safra 2017/18 do país.

Por volta das 13h02 (horário de Brasília), os lotes com vencimento para dezembro/17 estavam cotados a 123,30 cents/lb com alta de 40 pontos, o março/18 subia 90 pontos, cotado a 126,65 cents/lb. O vencimento maio/18 operava com avanço de 90 pontos e estava sendo negociado a 128,90 cents/lb e o julho/18 subia 95 pontos, cotado a 131,35 cents/lb.

O mercado do arábica passa por ajustes técnicos na sessão depois de recuar nos últimos dias e perder o patamar de US$ 1,30 por libra-peso no fim da semana passada. Além disso, o Rabobank, um dos principais bancos especializados em commodities, aponta um déficit global de 4,7 milhões de sacas na safra 2017/18. As informações são da agência de notícias Reuters.

Apesar da alta, operadores no terminal externo seguem acompanhando as informações sobre a próxima safra, com algum otimismo já que voltou a chover em boa parte do cinturão produtivo do país. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) chegou revisou na semana passada a safra 2017/18 de café do Brasil para 51,2 milhões de sacas de 60 kg. Uma redução de 900 mil sacas ante a previsão feita em maio pelo órgão.

A Somar Meteorologia prevê chuvas de até 100 milímetros no Cerrado, Zona da Mata, Sul do Espírito Santo e de Minas Gerais e na Mogiana até domingo.

No Brasil, por volta das 09h30, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 445,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 449,00 a saca. Poucos negócios são registrados no mercado interno brasileiro e os recentes feriados prejudicaram a liquidez no país.

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