Café: Em ajustes, cotações do arábica sobem cerca de 100 pts nesta tarde de 5ª na Bolsa de Nova York
Após queda pela manhã, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 100 pontos nesta tarde de quinta-feira (9). O mercado volta a registrar ajustes técnicos ante as recentes baixas motivadas pelo otimismo com a safra 2018/19 do Brasil. Além disso, dados divulgados sobre a oferta global pela OIC (Organização Internacional do Café) na terça também pressionaram o mercado.
Por volta das 12h30 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 126,80 cents/lb com alta de 105 pontos, o março/18 subia 95 pontos, a 130,15 cents/lb. O contrato maio/18 operava com avanço de 85 pontos e estava sendo negociado a 132,35 cents/lb e o julho/18 tinha valorização de 85 pontos, cotado a 134,65 cents/lb. Na véspera, os ganhos no grão foram de cerca de 100 pontos.
O mercado do arábica se ajusta nesta tarde, abaixo de US$ 1,30 por libra-peso, depois das quedas recentes. Além do otimismo com a próxima safra do Brasil, com as recentes chuvas, a OIC elevou na terça sua projeção da produção global na safra 2016/17 para um recorde 157,4 milhões de sacas, impulsionada por uma revisão nos números do México e América Central. Essa informação também puxou as cotações.
Essas informações ajudaram a pesar sobre os preços externos do grão e os envolvidos de mercado seguem atentos, apesar da alta, pois novas baixas não estão descartadas. "Agora, a OIC já está confirmando um mercado bem fornecido no início da temporada (2017/18) - o que promete um pequeno potencial positivo para aos preços", disse o Commerzbank em nota de mercado. As informações são da Reuters internacional.
No Brasil, por volta das 09h15, o tipo 6 duro era negociado a R$ 445,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 452,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 453,00 a saca. Poucos negócios têm sido registrados no mercado interno brasileiro nos últimos dias, segundo analistas consultados.
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