Café: Cotações do arábica caem mais de 300 pts nesta tarde de 4ª na Bolsa de Nova York de olho no Brasil
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) recuam mais de 300 pontos nesta tarde de quarta-feira (1º) e estendem as perdas dos últimos dias. Essa é a terceira queda seguida. O mercado se baseia nas melhores condições climáticas no cinturão produtivo do Brasil e se ajusta ante as altas recentes registradas.
Por volta das 12h25 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 121,75 cents/lb com queda de 335 pontos, o março/18 caía 320 pontos, a 125,40 cents/lb. O vencimento maio/18 operava com recuo de 320 pontos e estava sendo negociado a 127,75 cents/lb e o julho/18 também tinha desvalorização de 320 pontos, cotado a 130,15 cents/lb.
Os operadores no terminal externo seguem bastante atentos às informações climáticas no Brasil, maior produtor e exportador do grão, por conta dos recentes prejuízos na safra 2018/19. De acordo com previsões climáticas, novas precipitações devem ser vistas no cinturão produtivo de café durante toda essa semana. Há alerta de chances de granizo em regiões elevadas.
Além disso, ajustes técnicos seguem sendo vistos no terminal. "Sem novidades no campo fundamental, o mercado oscilou tecnicamente não se distanciando do patamar de 125,00 cents/lb", disse na véspera o analista da Origem Corretora, Anilton Machado. O mercado teve avanço de cerca de 1% no acumulado da semana passada, com preocupações com a safra brasileira.
No Brasil, por volta das 09h30, o tipo 6 duro era negociado a R$ 445,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 455,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 450,00 a saca. Os negócios no mercado interno brasileiro continua bastante lentos. Além disso, essa semana será mais curta por conta do feriado de Finados na quinta-feira (2).
Ivanir Matos Espera Feliz - MG
Parece brincadeira... quando não é uma coisa é outra... se tem sol, ficamos preocupados com as lavouras não pegar as florada, se chove as bolsas despencam... se os produtores não se unirem e acabarem com essa pouca vergonha está difícil... o produtor morre de trabalhar, mas na hora de vender o café esses agentes covardes dos Estados Unidos que vem colocar preço no nosso café... , não sei por que se somos nós que produzimos mas são esses cafajestes que colocam preço no nosso produto... .também com essa turma de ladrao governando o nosso país fica difícil de saber o que é melhor.
Basta alguns graos de cafe verde mais algum trocadinhos e esses graos estarão aptos ao consumo. Preço desses graos acrescidos de miseros centavos passa a custar ao consumidor 3.50 a xicara.Se esses mesmos graos emplacarem na mente desse consumidor que esse cafezinho foi feito com graos diferenciados essa xicara passa a ser vendida por 10.00 reais. Sai quase que 0.5 centavos cada graozinho de cafe verde e torrado.Para o produtor desses graozinhos especiais que elevou em tantos por cento a receita desse vendedor , pelo saco com 60 kilos de graos verdes ou 44´45 kilos dele torrado e moido vai receber a receita de uma ou 2 xicaras a mais. O produtor está quebrado, endividado, desmoralizado e escravizado em não ter condiçoes de parar de tomar credito , portanto não ter condiçoes de deixar a atividade.
É VERDADE. BASTA OS PRODUTORES SE UNIREM E IMPOREM AS REGRAS...SE TODOS APRENDEREM A RETER O POUCO CAFÉ QUE TEM EM MÃOS E FIZEREM ISSO TODOS OS ANOS, AS REGRAS DO JOGO COMEÇAM MUDAR...