Café: Em ajustes, Bolsa de Nova York passa a cair nesta tarde de 2ª feira e reverte ganhos da semana passada
Após alta pela manhã, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve baixa nesta tarde de segunda-feira (30). O mercado passa por acomodação técnica ante os recentes avanços nos preços externos do grão e reverte parte dos ganhos acumulados da semana passada, que foram de mais de 1%. A atuação dos fundos e o clima também contribuem para a queda.
Por volta das 12h00 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 126,40 cents/lb com queda de 20 pontos, o março/18 caía 20 pontos, a 129,95 cents/lb. O contrato maio/18 operava com recuo de 10 pontos e estava sendo negociado a 132,45 cents/lb e o julho/18 tinha desvalorização de 35 pontos, cotado a 134,55 cents/lb.
Após registrar avanço no acumulado da semana passada, ainda que tenha ficado abaixo de US$ 1,30 por libra-peso, as cotações do arábica realizam ajustes nesta tarde. O clima, diante das chuvas registradas em algumas áreas produtoras do Brasil no final, e a atuação dos fundos também impactam nos preços externos do grão, segundo informações de agências internacionais.
"O mercado está esperando para ver a precipitação no Brasil. As chuvas esperadas são leves e podem não ajudar muito. Ainda assim, tendências ainda são baixistas", disse em relatório na semana passada o analista e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville. O clima, até então, vinha dando suporte aos preços por conta dos relatos de prejuízos nas lavouras da safra 2018/19.
De acordo com informações de institutos meteorológicos, a chuva se espalhou pelas áreas produtoras de café do país no final de semana, mas com acumulados de pelo menos 35 milímetros. A previsão do tempo aponta que novas precipitações devem ser vistas no cinturão produtivo durante a semana. Há alerta de chances de granizo em regiões elevadas.
No Brasil, por volta das 09h00, o tipo 6 duro era negociado a R$ 445,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 460,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 456,00 a saca. Os negócios no mercado interno brasileiro seguem lentos diante dos preços fragilizados.
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