Café: Cotações do arábica caem mais de 150 pts nesta tarde de 2ª feira na Bolsa de Nova York de olho no Brasil

Publicado em 16/10/2017 11:16

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Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda de mais de 100 pontos nesta tarde de segunda-feira (16). O mercado acompanha as chuvas no Brasil e a previsão de precipitações nos próximos dias. Além disso, floradas já são vistas no Brasil com essas instabilidades e isso também pressiona o mercado. Os principais vencimentos do mercado já estão abaixo de US$ 1,30 por libra-peso.

Por volta das 12h00 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 124,70 cents/lb com queda de 175 pontos, o março/18 caía 165 pontos, a 128,55 cents/lb. O contrato maio/18 operava com recuo de 160 pontos e estava sendo negociado a 131,00 cents/lb e o julho/18 também tinha desvalorização de 160 pontos, cotado a 133,35 cents/lb. Essa queda estende as perdas da semana passada.

"As chuvas mais expressivas observadas no Brasil depois de um período seco pressionaram os preços", disse Robert Bresnahan, presidente da Trilateral em River Forest, Illinois, em entrevista à Reuters internacional na semana passada. "Estava seco e o fato de terem recebido alguma chuva aliviou um pouco o medo", completa Bresnahan.

Com as chuvas recentes, floradas já podem ser vistas em praticamente todas as principais regiões produtoras de café do Brasil. Mapas  climáticos apontam que o tempo nesta semana deve ser seco nas principais origens produtoras. Há chances de chuva fraca apenas entre o Espírito Santo e Zona da Mata. Esse cenário só muda a partir de sexta-feira (20).

No Brasil, por volta das 09h00, o tipo 6 duro era negociado a R$ 440,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 430,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 436,00 a saca. Poucos negócios foram reportados ao longo da última semana nas praças de comercialização do Brasil mesmo com algumas altas recentes externas que repercutiram no país.

A consultoria Safras & Mercado estima que 53% da safra 2017/18 tenha sido vendida até 10 de outubro. Um atraso em relação ao ano anterior, quando 56% da produção já havia sido comercializada. Para o analista da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach, as vendas cresceram nos últimos dias com altas no mercado externo, mas os produtores seguem cautelosos.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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2 comentários

  • Sérgio Rubens de Barros Botelhos - MG

    Todo ano a mesma coisa. Meia dúzia de exportadores manipulam o mercado de café. Não sabem o custo de produção de uma saca de café.

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  • Ivanir Matos Espera Feliz - MG

    O produtor é um infeliz mesmo ... e só aparecer uma florzinha que as bolsas despencam... tinha que colocar adubo, mão de obra, óleo Diesel, energia, tudo para ser manipulado por esses cafajestes que manipulam as bolsas... mas os filhos de uma egua só vêem o lado deles... Enquanto os produtores não criarem vergonha e armazenarem o cafe nas suas próprias tulhas (guardar café em coco não tem perigo para a qualidade) e os cafajestes não ficam sabendo a quantidade de café que existe...

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    • Francisco Lopes Cambé - PR

      É PRECISO E NECESSARÍSSIMO QUE OS CAFEICULTORES SE UNAM E RETENHAM O POUCO DE CAFÉ QUE POSSUEM EM MÃOS E FAZER ESSA MANOBRA SEMPRE E TAMBÉM CRIAREM UMA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CAFEICULTORES PARA SE DEFENDEREM DESSES MORCEGOS E SANGUESSUGAS. COM A SECA DOS ÚLTIMOS ANOS O DÉFICIT DE ÁGUA NOS CAFEZAIS DO BRASIL É GERAL E COM DEFICIÊNCIA DE CHUVAS ATUAIS, A COLHEITA DE 2018 SERÁ PEQUENA E JÁ FALTA CAFÉ...

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