Café: Bolsa de Nova York estende perdas nesta tarde de 5ª feira e dezembro/17 fica abaixo de US$ 1,30/lb
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) seguem em baixa nesta tarde de quinta-feira (28). O mercado segue assimilando as chuvas que já começaram no cinturão produtivo de café do Brasil e que devem continuar na próxima semana. Com isso, o vencimento dezembro/17 já trabalha abaixo de US$ 1,30 por libra-peso.
Por volta das 12h30 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 128,50 cents/lb com queda de 85 pontos, o março/18 caía 90 pontos, a 132,05 cents/lb. O contrato maio/18 operava com baixa de 85 pontos e estava sendo negociado a 134,45 cents/lb e o julho/18 tinha desvalorização de 80 pontos, cotado a 136,70 cents/lb.
Analistas internacionais chegaram a apontar nas últimas semanas que a próxima safra do Brasil poderia chegar a 60 milhões de sacas de 60 kg de arábica e também conilon, um recorde, mas já revisam essas projeções diante das condições climáticas recentes. Agora, as previsões de chuva no cinturão produtivo do Brasil, maior produtor e exportador da commodity, ditam o mercado.
Já começou a chover no cinturão brasileiro com o avanço de uma frente fria vinda do Sul país. As precipitações ainda estão bastante irregulares, mas mapas do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) apontam que no decorrer da próxima semana os volumes acumulados podem chegar a até 50 milímetros no Sul de Minas Gerais, maior região produtora brasileira do grão.
Essa melhor condição para as lavouras do país, no entanto, não deve reverter as perdas já registradas, mas paralisa os prejuízos, segundo o engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, Marcelo Jordão Filho. As plantações de café do Brasil em meio às altas temperaturas e baixo volume de chuvas têm apresentado intensa desfolha – proteção natural das plantas pensando em diminuir a evapotranspiração.
No Brasil, por volta das 09h15, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 445,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 440,00 a saca. Poucos negócios são registrados nas praças de comercialização do Brasil diante das quedas recentes de preço.
2 comentários
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mauricio tobias de souza junior campestre - MG
É com essa chuva vao derrubar mais ainda o preço e uma falta de respeito com o produtor esses especuladores não sabem de nada o que acontece aqui no campo ja não chega esses políticos corruptos só DEUS para nos ajudar....
João Carlos remedio São José dos Campos - SP
...e para reverter as perdas nas produções brasileiras de café de 2018 e 2019, devem vir acompanhadas de muitas águas "milagrosas". Até quando o Mercado se fará de morto e ficará ignorando as grandes perdas que já tivemos?
JOÃO: NEM QUE CHOVA TSUNAME DE CHUVA. A SECA JÁ DIZIMOU A SAFRA DE 2018... PRODUÇÃO BOA SOMENTE EM 2019 E SE DEUS PERMITIR. QUANDO O MERCADO ACORDAR E JÁ ACORDOU, ESTA SÓ ESPECULANDO... SERÁ UM CORRE...CORRE... QUERO CAFÉ E NÃO TEM!!!...
OBRIGADO: NOTICIAS AGRÍGOLAS... PELAS FOTOS APRESENTADAS POR VOCÊS, CAROS E VALOROSOS AMIGOS DO PRODUTOR, SOBRE O REAL ESTADO DE NOSSOS CAFEZAIS NO CINTURÃO PRODUTIVO DO BRASIL (MINAS GERAIS), JÁ É O SUFICIENTE PARA CONCLUIR QUE SAFRA BOA. SÓ EM 2019 E SE DEUS QUISER... ALIÁS, NO MESMO ESTADO DE SECA E DESFOLHA ESTÃO TAMBÉM OS CAFEZAIS DO PARANÁ, SÃO PAULO, ESPIRITO SANTO... ETC.... A COISA TÁ SÉRIA...