Café: Bolsa de Nova York reduz perdas nesta tarde de 2ª feira, mas segue do lado vermelho da tabela
Após quedas de mais de 200 pontos pela manhã, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) seguem em baixa nesta tarde de segunda-feira (25) mas agora com menos perdas. O mercado ainda acompanha as informações climáticas no Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo, mas também se acomoda tecnicamente ante as recentes variações. Alguns lotes já se distanciaram do patamar de US$ 1,40 por libra-peso.
Por volta das 12h50 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 133,00 cents/lb com baixa de 145 pontos, o março/18 caía 145 pontos, a 136,65 cents/lb. O contrato maio/18 operava com recuo de 120 pontos e estava sendo negociado a 139,25 cents/lb e o julho/18 tinha desvalorização de 120 pontos, cotado a 141,50 cents/lb.
O mercado do arábica encerrou a semana passada abaixo do patamar de US$ 1,40/lb. Operadores no terminal externo estavam de olho no clima no Brasil, que afetou lavouras da safra 2018/19, mas ajustes técnicos também foram vistos. Mapas climáticos apontam previsão de chuvas para o fim desta semana no cinturão produtivo brasileiro, mas ainda restam dúvidas com a produção no próximo ano.
"O clima no Brasil e a condição das lavouras são fatores importantes no mercado, pois La Niña está chegando e as áreas de café estão secas. A florada precoce foi relatada no Brasil devido às chuvas, mas voltaram a secar. Alguns produtores estão preocupados que as chuvas possam induzir a floração prematura e essas flores caírem, o que prejudica o potencial de produção global", disse em relatório o vice-presidente da Price Futures Group e analista de mercado, Jack Scoville.
No Brasil, por volta das 09h00, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 455,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 446,00 a saca. Poucos negócios são registrados nas praças de comercialização.
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