Café: Após alta pela manhã, Bolsa de Nova York cai mais de 50 pts nesta tarde de 3ª feira
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) passaram a trabalhar em baixa nesta tarde de terça-feira (5) após trabalharem em alta pela manhã, depois do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. O mercado acompanha as informações sobre a safra 2018/19 do Brasil, mas também realiza ajustes técnicos depois de perder o patamar de US$ 1,30 por libra-peso.
Por volta das 12h15 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 estava cotado a 127,75 cents/lb – estável, o dezembro/17 caía 55 pontos, a 128,50 cents/lb. O contrato março/18 operava com recuo de 40 pontos e estava sendo negociado a 132,25 cents/lb e o maio/18 recuava 30 pontos cotado a 134,65 cents/lb.
Nos últimos dias, os operadores no terminal externo estiveram bastante atentos às informações da safra 2018/19 do Brasil, maior produtor e exportador da commodity, com as primeiras floradas sendo vistas em áreas do cinturão do país após as chuvas recentes. No entanto, o clima voltou a ficar mais seco e os produtores do grão temem que o pegamento possa ser prejudicado.
Segundo o analista e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville, boas floradas são vistas no Brasil, mas tudo deve depender do clima. "As fotos que circularam na internet mostram que a florada está com início muito bom. No entanto, as áreas de café estão novamente secas. As flores podem morrer e cair e isso significaria que perdas de rendimento são possíveis para a próxima safra", disse em relatório.
Mapas climáticos apontam que o clima deve permanecer seco pelo menos pelos próximos sete dias no cinturão de café do Brasil. Apenas o Norte do Espírito Santo e Bahia podem receber chuvas entre quinta-feira e sábado.
No Brasil, por volta das 09h20, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 440,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 440,00 a saca. Poucos negócios são vistos nas praças de comercialização do país.
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