Café: Cotações do arábica seguem em baixa na sessão desta 3ª feira na Bolsa de Nova York

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve baixa nesta manhã de terça-feira (22) e estendem as perdas das últimas sessões. Essa é a sétima sessão consecutiva de queda. O mercado realiza movimentos técnicos, mas também acompanha as chuvas no Brasil que podem favorecer a produção na safra 2018/19 na visão dos operadores.

Por volta das 12h15 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 registrava 126,25 cents/lb com queda de 15 pontos, o dezembro/17 estava cotado a 129,85 cents/lb com recuo de 30 pontos. Já o vencimento março/18 também caía 30 pontos, a 133,40 cents/lb, e o maio/18, mais distante, tinha desvalorização de 25 pontos e estava sendo negociado a 135,75 cents/lb.

"A safra 2018/19, em particular, pode se beneficiar das chuvas, e, de qualquer forma, será um ano de alto rendimento no ciclo de bienalidade", disse o Commerzbank em nota de mercado na semana passada. As informações são da agência de notícias Reuters.

O mercado também realiza movimentos técnicos, além das chuvas, com vendas dos fundos sendo registradas no mercado. Na sexta-feira, os dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) mostraram que os especuladores de café arábica cortaram suas posições vendidas líquidas em 440 contratos para 4.120 contratos na semana até 15 de agosto, pela quinta semana consecutiva.

A colheita de café do Brasil está praticamente finalizada, mas seguem os relatos de broca e problemas de granação. A safra 2017/18 do país já será de bienalidade negativa. A Reuters reportou que a produção de café na Índia ao menor patamar em oito anos com baixas chuvas no cinturão produtivo do país e ataque de pragas.

No Brasil, por volta das 09h20, o tipo 6 duro era negociado a R$ 460,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 435,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 442,00 a saca. Os negócios no mercado interno seguem lentos mesmo com o avanço da colheita no país.

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