Café: Bolsa de Nova York volta a cair nesta 4ª feira seguindo perdas da véspera e com chuvas no Brasil
Após registrarem alta pela manhã, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda próxima de 50 pontos nesta tarde de quarta-feira (16) e estendem as perdas da véspera. O mercado recua com ajustes técnicos e acompanhando o câmbio, mas também acompanha as previsões de chuva no cinturão produtivo do Brasil, que podem beneficiar a safra 2018/19 do país.
Por volta das 12h20 (horário de Brasília), o contrato setembro/17, referência de mercado, registrava 131,35 cents/lb com queda de 65 pontos, o dezembro/17 estava cotado a 134,95 cents/lb com recuo de 60 pontos. Já o vencimento março/18 caía 60 pontos, a 138,50 cents/lb, e o maio/18, mais distante, tinha desvalorização de 50 pontos e estava sendo negociado a 140,85 cents/lb.
Os preços externos do café recuaram quase 500 pontos na sessão de ontem (15) acompanhando o câmbio e em ajustes técnicos depois de alguns demonstrarem fraqueza acima de US$ 1,40 por libra-peso. O analista de mercado Jack Scoville, da Price Futures Group, disse em relatório que os especuladores estavam vendidos em reação a um real mais fraco e às estimativas recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Entretanto, ele afirma também que as notícias de broca nas lavouras brasileiras estão indicando para perdas adicionais na safra 2017/18 e há temores também que a praga prejudique a produção na próxima safra. Boletins informam que a qualidade dos grãos colhidos no Brasil não é tão boa e que há muitos grãos em tamanhos inferiores ao esperado pelos envolvidos de mercado.
Agências internacionais de notícias também reportam que os operadores no terminal externo estão atentos as previsões climáticas no Brasil. "A safra 2018/19, em particular, pode se beneficiar das chuvas, e, de qualquer forma, será um ano de alto rendimento no ciclo de bienalidade", disse o Commerzbank em nota de mercado. As informações são da agência de notícias Reuters.
No Brasil, por volta das 09h10, o tipo 6 duro era negociado a R$ 480,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 455,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 457,00 a saca. Os negócios no mercado interno estão ocorrendo melhor nos últimos dias.
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