Café: Após queda pela manhã, Bolsa de Nova York volta a subir na sessão desta 4ª feira

Publicado em 09/08/2017 12:24

Após operaram em baixa pela manhã, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) reagem levemente nesta tarde de quarta-feira (9), com altas de cerca de 50 pontos. O mercado tem suporte técnico depois de demonstrar força e se consolidar acima de US$ 1,40 por libra-peso, mas também ainda acompanha as informações sobre a safra 2017/18 do Brasil, que está em plena colheita.

Por volta das 12h08 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 registrava 143,20 cents/lb com alta de 45 pontos, o dezembro/17, referência de mercado, estava cotado a 146,75 cents/lb com avanço de 45 pontos. Já o vencimento março/18 subia 45 pontos, a 150,25 cents/lb, e o maio/18, mais distante, tinha valorização de 35 pontos e estava sendo negociado a 152,40 cents/lb.

Depois de realizar lucros pela manhã, o mercado do arábica voltou a registrar alta. Os operadores acompanham as informações sobre a safra 2017/18, inclusive com relatos de broca em regiões produtoras do país, e temores em relação ao abastecimento. Essa temporada já é de bienalidade negativa, ou seja, terá colheita menor.

Além disso, a parte técnica também influencia o mercado, com as cotações demonstrando firmeza acima de US$ 1,40/lb.  As informações são de agências internacionais de notícias.

O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) divulgou nesta quarta que as exportações de café do Brasil em julho totalizaram 1,75 milhão de sacas, responsáveis por uma receita cambial de US$ 283,4 milhões, e queda de 8,1% em relação ao mesmo período do ano passado. "Os estoques de passagem estavam em níveis reduzidos. Além disso, a nova safra entrou em velocidade reduzida, enfraquecendo a oferta. Contudo, avaliamos que até setembro as exportações devam retomar os níveis normais, pois o resultado da colheita está entrando, ainda que lentamente, no mercado", afirma Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.

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No Brasil, por volta das 09h10, o tipo 6 duro era negociado a R$ 4858,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 482,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 475,00 a saca. Os negócios seguem isolados nas principais praças de comercialização do Brasil.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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