Café: Mercado devolve praticamente todas as perdas da véspera nesta 6ª na Bolsa de Nova York

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta de cerca de 100 pontos nesta tarde de sexta-feira (21) e recuperam-se parcialmente das perdas registradas na véspera. O mercado volta a subir em ajustes e com suporte do financeiro. Com o avanço, os vencimentos tiveram um suporte a mais para ficarem acima do patamar de US$ 1,30 por libra-peso para encerrarem a semana.

Por volta das 12h10 (horário de Brasília), o contrato julho/17 registrava 131,20 cents/lb e queda de 70 pontos (fechamento da sessão anterior), o setembro/17, referência de mercado, estava cotado a 135,90 cents/lb com alta de 90 pontos. Já o vencimento dezembro/17 subia 85 pontos, a 139,40 cents/lb, e o março/18, mais distante, tinha valorização de 95 pontos e estava sendo negociado a 142,95 cents/lb.

"A sexta-feira começa com o dólar em baixa, bolsas em alta. Ansiedade em Brasília dentro da normalidade, nenhum fato novo fora os aumentos dos impostos ontem. Acho que o mercado financeiro feliz ou infelizmente gostou do aumento dos impostos porque mostrou entre aspas uma responsabilidade fiscal por parte do governo", disse em seu boletim diário o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.

Na véspera, o mercado recuou cerca de 100 pontos em processo de correção ante as altas durante a semana com o temor de geadas no cinturão produtivo do Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo. Os operadores no terminal externo estavam bastante atentos ao clima no Brasil nesta semana, com a possibilidade de geadas em algumas regiões.

No Brasil, por volta das 09h25, o tipo 6 duro era negociado a R$ 445,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 459,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estava sendo cotado a R$ 446,00 a saca. "Agentes do setor cafeeiro continuam afastados do mercado, limitando as negociações de arábica e de robusta", reportou o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).

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